Portimão - Denominação de Origem Controlada
Região de vinhos Algarve que se encontra ameaçada pelo forte crescimento urbanístico e pelo abandono da agricultura por parte das camadas mais jovens. Possui uma Adega Cooperativa.
Vinho generoso que nasce na região portuguesa do Alto Douro, situada no interior das montanhas, a 100 km da costa, nos vales escavados pelo Douro e pelos seus afluentes. O porto - como o chianti e o châteauneuf-du-pape - é um dos vinhos que tem origem numa complexa mistura de variedades. Cultivam-se algumas variedades brancas, como Donzelinho, Esgana-Cão, Malvasia Fina, Códega que permitem elaborar o Porto Branco. Mas a produção mais importante é de tintas como Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinto Cão, Touriga Nacional, Touriga Franca, Bastardo,... Quando as leveduras converterem em álcool somente um terço dos açúcares que há no mosto, interrompe-se a fermentação. O vinho é doce e tem, neste momento, uma riqueza de 9º Baumé. Os elaboradores devem dominar esta técnica, porque é o ponto-chave da elaboração do porto, que permite manter boa parte dos seus açúcares sem fermentar. Para isso desencuba-se e trasfega-se para os tonéis onde se acrescenta aguardente de vinho com uma graduação de 75º-78º, para interromper a fermentação. No início da Primavera, os vinhos trasfegam-se para eliminar as borras e são transportados para as grandes caves de estágio de Vila Nova de Gaia, situada na margem sul do rio Douro, próximo do Porto. Um regulamento, que datava de 1926, obrigava a envelhecer e a amadurecer os vinhos do Porto nestes históricos locais; actualmente a lei permite que os portos também se envelheçam no Douro. O porto efectua o seu estágio em grandes recipientes de castanho ou de carvalho: as pipas de 434 litros. Há poucos anos viam-se ainda os típicos barcos rabelos, impulsionados por grandes velas quadradas, que transportavam as pipas do Alto Douro para Vila Nova de Gaia. Hoje as comportas do Douro não permitem fazer este transporte fluvial e o vinho é enviado para Vila Nova de Gaia por camião, acompanhado do seu Certificado de Origem. Como todos os vinhos generosos, o porto admite uma infinita variedade de misturas e de combinações. O encarregado da adega prová-los-á durante 18 meses, decidindo sobre o seu destino. Elaboram-se assim os diferentes tipos: ruby, tawny, late botled vintage, ou os sublimes vintages que têm toda a personalidade do seu ano de vindima.
O Blauer Portugieser é uma variedade tinta muito implantada na Alemanha e na Áustria; mas cultiva-se também em França e nos países do Leste (onde se chama porto ou portugaljka). Produz vinhos bastante generosos, sem qualidades especiais. No entanto, como se costuma vindimar cedo para a salvar da podridão, acaba por ser alvo da chaptalização.
Futuro prometedor de um vinho que, no momento da prova, deixa antever uma boa evolução, isto é, boas aptidões de guarda.
Aroma e sabor que permanece na garganta e na via retronasal depois de beber o vinho. Quando é desagradável chama-se retrogosto.
Tapar uma barrica, um tonel etc.
Elemento presente na uva e no vinho. Com o frio, o seu excesso na presença do ácido tartárico pode acarretar uma precipitação de bitartarato de potássio.
Elemento mineral fertilizante que se aplica na videira se for necessário.
Diz-se de um vinho com qualidades evidentes: seiva alcoólica, cheio de vivacidade, com estrutura e bom corpo.
Vinho branco de Borgonha, elaborado com a variedade Chardonnay, que não se deve confundir com pouilly-fumé.
Sinónimo de Sauvignon blanc ou blanc fumé.