Variedade branca, que produz vinhos simples, mas agradáveis. Cultiva-se na França, na Alemanha, na Itália, na Hungria, na Roménia, etc. Chama-se, por vezes, impropriamente, Tokay porque se utiliza também para elaborar vinhos licorosos, de podridão nobre ou vindima tardia. Os seus cachos são de uma cor cinzento-rosada, sensíveis à podridão.
Uma das variedades tintas mais elegantes e de difícil aclimatação, mas que ultrapassou todas as fronteiras. É uma cepa de pouca produção, sensível à podridão, que dá uvas pouco pigmentadas, muito finas. Os clones desta variedade podem distinguir-se facilmente, conforme o rendimento e a qualidade do vinho. Os tintos da Pinot Noir podem alcançar um aroma excelso (cereja, cássis, framboesa, morango, violeta, couro da Rússia, alcaçuz). A Pinot Noir é também a variedade básica do Champagne, dando ao vinho espumoso o seu corpo e a sua dimensão frutada. A partir da Pinot Noir elaboram-se os rosados de Champagne, da Alsácia e do Loire.
Variedade tinta obtida por cruzamento de Pinot Noir e de Cinsault, muito cultivada na África do Sul. Podem obter-se com ela vinhos de bom pigmento, com corpo moderado; mas com personalidade aromática.
Antiga medida de capacidade para líquidos, equivalia a três quartilhos, para sólidos a um quarto de alqueire.
Mudança de cor das uvas ao acabar o ciclo de desenvolvimento e começar o seu período de estágio (a meio do Verão). É um momento importante no ciclo da vinha. As uvas brancas perdem, num par de dias, a sua cor verde para ir adquirindo um belo tom amarelado. As tintas enchem-se de manchas violáceas e vão tornando-se escuras.
Casta de uva branca autorizada na região dos vinhos verdes.
Bomba ou sonda de vidro ou de cobre (antigamente, de azougue), de 60 cm a 90 cm de comprimento, utilizada para tirar uma amostra de vinho pelo batoque de uma pipa para o provar numa taça ou num copo.
Estaca ou poste que sustenta a videira.
Componente específica de alguns odores empireumáticos libertados por um vinho (cacau, café, pimento verde, etc.).
Insecto microlepidóptero cujas lagartas atacam as flores e as folhas da videira. Combate-se hoje com insecticidas, mas durante muitos anos combateu-se pulverizando as vinhas com água quente na época em que o insecto estava hibernado. Esta prática foi descoberta por acaso, por Benito Raclet, engenheiro de minas e apreciador da viticultura. Raclet observou que uma cepa situada por debaixo da janela da sua cozinha, para onde ele atirava a água quente da barrela, não era atacada pela pirale.