Variedade tinta cultivada na Sabóia e no Delfinado, com que se elaboram vinhos correntes. Quando amadurece bem, pode dar, no entanto, vinhos com seiva e bem estruturados. Para lhe dar cor e aroma associa-se com outras variedades, como a Gamay e a Corbeau. Na Itália, na Argentina e na Califórnia cultiva-se com o nome de Refosco.
Uma das variedades tintas cultivadas na Sardenha. Esta cepa, que na ilha é considerada de origem espanhola, dá vinhos discretos, para o consumo corrente.
Vinho de gosto agressivo e, por vezes, silvestre. Embora possa designar um vinho jovem, este adjectivo deveria reservar-se para os vinhos de gosto silvestre, elaborados com híbridos de Vitis labrusca, que também se chamam foxés (com gosto montaraz).
Uma das variedades tintas mais cultivadas em Itália, sobretudo na parte central e na costa Adriática. Dá vinhos ligeiros e sem complexidade. Não deve confundir-se esta cepa com um dos mais célebres vinhos italianos (o vinho nobile de montepulcino que se elabora na Toscana).
Vinho generoso muito típico da Andaluzia (Córdova), que se elabora fundamentalmente com a variedade pedro ximénez. Os finos e os amontillados efectuam o seu estágio sob o véu da flor. Os odoríficos envelhecem longamente em pipas de carvalho. Todos são submetidos a estágio dinâmico pelo sistema de soleras.
Casta de uvas autorizada na região de Setúbal.
Aroma frutado que recorda o do morango cultivado ou o silvestre, menos suave que o morango do campo.
O mesmo que americano.
Variedade tinta, cultivada na zona central de Espanha (Castela-a-Mancha) e que produz vinhos correntes.
Vinho com garra, um pouco incisivo, sem chegar a mostrar o defeito de um sabor áspero.