Diz-se de uma garrafa cuja rolha, defeituosa, deixou derramar um pouco de vinho.
Operação que consiste em reduzir a acidez de um mosto ou de um vinho, por processos físicos, químicos ou biológicos. O meio físico mais simples é recorrer à refrigeração do mosto, provocando a precipitação do bitartarato de potássio. O método químico baseia-se em acrescentar certas substâncias (carbonato de cálcio ou potássio) capazes de neutralizar os ácidos. O processo biológico consiste em provocar, graças à acção das bactérias, a fermentação maloláctica, transformando o ácido málico (mais verde) em ácido láctico (mais suave).
Diz-se de um vinho que causa uma impressão de desagrado, de repulsa, ou de rejeição.
Acidente produzido na fase de crescimento da colheita e que origina uma má fecundação dos cachos, favorecendo a queda de alguns bagos. Quando este fenómeno se acentua devido às más condições climatéricas (frio, chuva) pode provocar a perda da colheita. Algumas variedades (Merlot, Grenache, Periquita) e alguns porta-enxertos são propensos ao desavinho.
Autorização do Ministério da Agricultura (decreto) que permite a venda de novos volumes de vinho que tinham sido bloqueados para regularizar o mercado.
Quantidade de vinho retirada da garrafa (por exemplo, champagne ou espumante durante o dégorgement) a qual se volta a encher com o licor de expedição.
Diz-se de um vinho muito delgado, que perdeu toda a sua carnosidade. É magro e pobre em álcool, como resultado, por vezes, de um excesso de rendimento ou de tratamentos demasiado agressivos: muitas trasfegas, fortes filtragens.
O descasque dos vinhos velhos envelhecidos em garrafa forma a "crosta" que é bem patente nos vinhos do porto Vintage.
Acto pelo qual um vinho passa para uma categoria inferior, devido à decisão expressa pela câmara de provadores da respectiva Comissão Vitivinícola, ou pela vontade do produtor ou comerciante de vinhos.
Diz-se de um vinho pouco colorido, especialmente de um vinho tinto que perdeu a sua cor ao envelhecer.