Sabor açucarado. Todos os vinhos têm substâncias açucaradas que procedem da uva e da fermentação, particularmente o álcool e a glicerina. As leveduras transformam os açúcares da uva em álcool. Mas certos vinhos podem apresentar um nível mais ou menos alto de açúcares por fermentar. Para conservar esta dose natural de açúcar interrompe-se, por vezes, a fermentação acrescentando-se um pouco de álcool vínico. É este, por exemplo, o caso do porto.
Variedade tinta francesa, que se cultiva nos vinhedos de Tarn e de Ariège. Com ela obtém-se um vinho adstringente, com bastante grau, corpulento e honesto.
Variedade tinta, cultivada na Califórnia, em Israel, na Austrália e no Sudoeste da França, também conhecida como Petite Syrah. Esta cepa, que usa o nome do Dr. Durif - o ampelógrafo que a seleccionou - não tem nada a ver com a Syrah. Elaboram-se com ela vinhos simples, bastante vulgares.
Sensação que provoca um vinho com excesso de tanino, álcool e extrato. Esta associação pode derivar de uma incorrecta associação do vinho com a comida, quando se escolhe um vinho muito encorpado e taninoso para acompanhar um prato muito leve.
Diz-se de um vinho sem brilho, que aponta certos defeitos e nos deixa uma impressão de incerteza ao degustá-lo.