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Deitada
Posição da garrafa quando repousa horizontalmente para que o vinho humedeça a rolha durante o estágio dos vinhos de mesa.
 
Delgado
Vinho que revela falta de corpo e consistência.
 
Delicado
Vinho que se apresenta harmonioso de qualidade, revelando sabores e aromas equilibrados.
 
Denominação de Origem (DO)
Conceito aplicável à designação de determinados vinhos cuja originalidade e individualidade estão ligados de uma forma indissociável a uma determinada região sendo:
- Vinhos originários e produzidos nessa região; - Vinhos cuja qualidade ou característica se devem essencial ou exclusivamente ao meio geográfico incluindo os factores naturais e humanos.
Para beneficiar de uma Denominação de Origem, todo o processo de produção do vinho é sugeito a um controlo rigoroso em todas as suas fases, desde a vinha até ao consumidor. As castas utilizadas, os métodos de vinificação, as caracterísicas organolépticas são apenas alguns dos elementos cujo controlo permite a atribuição desse direito, cabendo às Comissões Vitivinícolas Regionais proceder a esse controlo de forma a garantir a genuinidade e qualidade dentro das suas regiões demarcadas. (Lei nº8/85, de 4 de Junho)
 
Densidade de plantação
Número de cepas por unidade de superfície que se planta num vinhedo. Pode variar de algumas centenas a milhares. É muito importante encontrar o padrão de plantação ideal, porque uma escassa densidade não implica necessariamente uma boa qualidade dos vinhos. Assim, ao diminuir demasiadamente a densidade de plantação, aumenta o desenvolvimento e a produção de cada cepa, afectando a qualidade das colheitas. Há muitos anos, os vinhedos cultivavam-se com grande densidade de plantação: 50 000 cepas por hectare em Champanhe e 20 000 cepas por hectare na Borgonha, por exemplo. No século XIX introduziram-se nas vinhas os arados de tracção animal, que exigiam o alinhamento das cepas, ordenadas em filas. Assim, ao aumentar a mecanização, plantaram-se as cepas mais distantes, deixando um intervalo que chega a atingir 3 m. A densidade de plantação desceu, em muitos casos inclusive abaixo das 2000 cepas por hectare, diminuindo assim, perigosamente, o manto vegetal nos vinhedos. Hoje tenta-se voltar atrás, procurando padrões de plantação mais densos (4000, 5000 ou inclusive mais cepas por hectare) para que os viticultores possam ganhar a vida sem abusar do rendimento das suas vinhas.
 
Densímetro
Instrumento (areómetro) para medir a densidade dos líquidos. Embora nem toda a densidade dos mostos se deva ao açúcar, o densímetro utiliza-se para definir o valor do álcool potencial de um mosto. Para saber exactamente, e com todo o rigor, o açúcar que há num mosto, há que recorrer a uma análise química, utilizando o licor de Fehling. Por isso, se diz que um mosto tem tantos graus Fehling. Mas o densímetro permite obter, por via física, uma indicação mais simples do grau de açúcar. Para isso introduz-se o areómetro no mosto, a 15ºC de temperatura, e mede-se o nível de flutuação na correspondente escala graduada do instrumento. A densidade do mosto fica assim determinada em graus Baumé (ºB) e a partir deste dado pode calcular-se a proporção de açúcar. Mais fácil ainda é utilizar um mustímetro ou pesa-mostos, o qual, na realidade, é um densímetro que possui uma escala graduada em que se indica exactamente a percentagem de açúcares que há no mosto.
 
Denso
Viscoso, encorpado.
 
Depósito
Diz-se do vinho que tem corpo e untuosidade, é gordo e produz certa sensação de engrossamento da boca.
Depósito comercial onde se armazenam os vinhos para o seu estágio (docks do Porto) ou onde se guardam, já engarrafados, à espera de serem vendidos.
Sedimento do mosto ou do vinho. O vinho engarrafado pode apresentar depósitos muito diferentes. É um facto normal nos tintos velhos, em que alguns componentes se tornam insolúveis ao envelhecer e formam um depósito bastante espesso, inclusive algumas vezes colado às paredes da garrafa, que se pode separar com facilidade por meio da decantação. Por vezes, os melhores vinhos tintos apresentam depósitos de pigmentos. Poderiam ter sido eliminados na adega com uma forte filtração, mas é de agradecer que o produtor tenha sido mais cuidadoso e tenha assumido o risco de uma possível sedimentação das borras. O vinho agradecerá, guardando toda a sua substância, como acontece nos velhos portos Vintage, que não se filtram e decantam ao serem servidos. Outro depósito relativamente habitual são os pequenos cristais transparentes que aparecem no fundo de algumas garrafas de vinho branco. Também não têm nada de anormal. Trata-se de tartaros (bitartarato de potássio), sais do ácido tartárico: substância que está presente em todas as uvas e todos os vinhos. Os tartaros depositam-se geralmente quando o vinho sofre um choque térmico durante o transporte ou na conservação por causa da passagem a uma temperatura muito baixa. Existem outros depósitos mais ligeiros, que ficam em suspensão quando se manipula a garrafa e que podem corresponder a algum defeito do vinho, a doenças ou acidentes. São estas as causas da maioria dos vinhos turvos.
Sedimento fino, alongado, acidental, que adere à parede da garrafa de vinho espumoso depois de terminada a segunda fermentação.
 
Depósito de fermentação
Recipientes de diferentes materiais que se utilizam para o armazenamento e a fermentação dos vinhos. O único material apropriado para fermentar os vinhos - quando não se utilizam pequenas pipas de madeira - é o aço inoxidável. Os depósitos de fermentação devem estar dotados de refrigeração e controlo da temperatura.
 
Depurado
Diz-se de um vinho separado das suas borras que recuperou os seus caracteres de finesse, brilho e limpidez.
 
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