Variedade branca, muito cultivada internacionalmente. Em Bordéus, no Chile e na Austrália (Hunter Valley) produz vinhos interessantes. Mas o seu renome provém da região da Gironde, na França, onde serve como base dos grandes vinhos licorosos que se elaboram com uvas enriquecidas pela podridão nobre.
Casta de uva branca autorizada nas regiões do Ribatejo e do Oeste, podendo também encontrar-se no Alentejo e noutras regiões.
Champagne, espumante e vinhos espumosos que têm um conteúdo em açúcar residual entre 33 g/l e 50 g/l.
Diz-se de um vinho amável, elegante, quente, completo, redondo, suave, de excelente seiva, que procura prazer.
Receber um impressão através dos sentidos, por via sensitiva.
Variedade branca que foi muito cultivada na Madeira e que, actualmente, começa a ser replantada na ilha. Produz os brancos mais secos e pálidos da Madeira.
Casta de uvas brancas autorizada na região da Bairrada. Aparece também noutras regiões.
Arte, maneiras de servir um vinho na mesa, seguindo as regras civilizadas da hospitalidade e da cultura do vinho, para estimular a convivência, com as suas tradições, os seus conhecimentos, os seus gestos (selecção dos vinhos, apresentados à temperatura adequada, que se harmonizam com a comida que se vai degustar, etc.).
Setúbal - Denominação de Origem Controlada
Aqui se produz o famoso "Moscatel de Setúbal". É um vinho licoroso que levou o nome da região para além fronteiras. É produzido a partir da casta do mesmo nome, Moscatel de Setúbal, que não é mais que o conhecido Moscatel da Alexandria e de uma outra, mais rara, mas de grande qualidade, denominada Moscatel Roxo, de origem portuguesa. Tal como no vinho da Madeira, são os moscatéis com maior tempo de estágio, que apresentam maior concentração e complexidade de aromas e sabores.
Diz-se de um vinho duro, por vezes fechado, como é o caso de muitos grandes vinhos quando estão na primeira idade.