Oxidação enzimática dos compostos fenólicos dos mostos e dos vinhos brancos. O vinho sofre uma mudança bioquímica e adquire uma cor parda. O odor a cauchu queimado, a cozido, a oxidado, etc., é característico destes vinhos.
Variedade de uva branca que se cultiva na Castilha-a-Mancha, na Andaluzia e nas Canárias. Parece ser uma variedade de Albena. Produz vinhos aromáticos que se utilizam no assemblage.
Cor mais ou menos escura, entre o granada e o ocre, que alguns vinhos tintos tomam ao envelhecer.
A mais fina e delicada das variedades tradicionais brancas da Catalunha. Produz brancos aromáticos secos. Dá também o seu nariz frutado ao assemblage do espumante.
Vide conduzida em porte alto e fixa a um muro, a uma árvore, a tubos metálicos em forma de abóbada, a arames, etc. A parreira pode ser utilizada para a produção de uvas de mesa; mas embora se veja ainda em muitos vinhedos, não é um sistema de condução apto para produzir vinhos de qualidade. Os cachos amadurecidos no interior de uma parreira sofrem de um microclima sombrio, para além de uma sobreposição que implica este tipo de poda.
Variedade de uva tinta, cultivada em Aragão (Somontno). Utiliza-se para o assemblage com outras variedades mais nobres (Moristel, Tempranillo, Grenache, Cabernet Sauvignon).
Diz-se da uva sobreamadurecida, seca ao ar livre na própria cepa, ou vindimada e posta a secar no interior de camadas de palha ou pendurada por fios. Para secar as uvas na planta, recorre-se, em certas zonas, ao truque de retorcer o pedúnculo dos cachos e cortar, assim, a passagem da seiva.
Secagem ao ar ou dessecação parcial pelo calor, da uva sobreamadurecida. Ao desidratar-se o grão de uva, obtém-se uma concentração máxima de açúcar.
Manzanilla envelhecido.
Diz-se de um vinho de mesa oxidado ou já sem características organolépticas positivas.