Vinho generoso do Jerez que se assemelha no nariz ao amontillado e no paladar ao oloroso.
Variedade branca, característica do Jerez, com que se elaboram manzanillas, finos, montillados e olorosos. Cultiva-se também em Portugal (onde se chama Perrum), na França (Listan), na África do Sul, na Califórnia e na Austrália (por vezes confundida com Cañocazo). Os vinhos de Palomino têm pouca acidez e uma tendência natural para a oxidação. Por isso, costumam reservar-se para a elaboração de vinhos generosos; embora localmente se elaborem também vinhos brancos de mesa, que devem consumir-se muito jovens.
Broto da videira. Diz-se também do sarmento verde.
Em Espanha nome que recebem, localmente, algumas variedades mediterrânicas. A Pansa almiscarada é a Moscatel de Alexandria. A Pansa valenciana é a Vinater. A Pansa branca é a Xarel-lo.
Sinónimo da variedade Xarel-lo.
O aroma a pão fresco pode aparecer nos vinhos brancos. Recorda o da massa do pão recentemente cozida e que é dado pelo furfurol, tal como os aromas doces de passas de ameixas que aparecem nos tintos velhos.
Odor empireumático, agradável, que aparece indistintamente nos vinhos tintos e brancos, que evoca o do pão acabado de sair da torradeira.
Sabor desagradável que se pode encontrar nos vinhos e que evoca o do cartão machée, ou simplesmente cartão. O odor a papel não se deve, por vezes, aos filtros nem aos vinhos, mas aos copos mal lavados.
Processo da superfície das rolhas que se untam com parafina.
Ser vivo que se desenvolve e se reproduz noutro ser de espécie diferente, tirando-lhe os seus recursos nutritivos. As doenças da vinha são habitualmente provocadas por: vírus (o entrenó curto ou cepa canária, doença de Pierce); bactérias (a doença de Oleron); criptogâmicas e fungos (antracnose, apoplexia, míldio, oídio); parasitas (acariose, erinose, anguílula, altisa, filoxera, etc.).