A invasão filoxérica foi a razão pela qual se introduziu o porta-enxerto no método de reprodução das videiras. Até então, as videiras eram plantadas directamente no solo e sobre as suas próprias raízes, ou seja, eram plantadas em “pé-franco”.
Hoje em dia, o porta-enxerto é um elemento fundamental na constituição de uma vinha e na execução da técnica da enxertia. A enxertia consiste em unir duas videiras distintas, isto é, soldar fisiologicamente as raízes de uma videira (o porta-enxerto ou cavalo) à parte área de outra videira (o garfo ou cavaleiro).
Os porta-enxertos podem dividir-se em dois grupos: variedades puras e híbridos provenientes de cruzamentos inter-específicos. Na variedade pura existe o Rupestris du Lot. Os cruzamentos inter-específicos incluem os seguintes tipos:
- Berlandieri x Rupestris: 1103 P, 99 R, 110 R e 140 Ru;
- Berlandieri x Riparia: 420 A, 161-49 C, SO4, 5 BB, 5 C e 125 AA;
- Riparia x Rupestris: 3309 C;
- (Vinífera x Rupestris) x Riparia: 196-17 Cl;
- Vinífera x Berlandieri: 41 B.
Descrição dos porta-enxertos mais comuns em Portugal (adaptado de Catálogo de Porta-Enxertos do IVV):