Origem |
Berlandieri Las Sorres x Rupestris du Lot |
Extremidade Ramo Jovem |
Semi-aberta, com fraca densidade de pêlos prostrados. Pigmentação antociânica forte e generalizada. |
Folha jovem |
Verde com reflexos bronzeados. Página inferior da quarta folha expandida com fraca densidade de pêlos erectos e prostrados sobre as nervuras e fraca densidade de pêlos erectos entre as nervuras. Pigmentação antociânica das seis primeiras folhas com média intensidade. |
Pâmpano |
Porte erecto. Entre-nós e nós vermelhos com fraca densidade de pêlos prostrados. Gomos com pigmentação antociânica média. |
Gavinhas |
Curtas. Distribuição regular descontínua com fórmula 02. |
Flor |
Masculina. |
Folha adulta |
Reniforme, pequena e inteira. Verde médio apresentando nas nervuras principais média pigmentação antociânica. Limbo involuto sem empolamento. Dentes curtos e convexos. Seio peciolar muito aberto, em V. Página inferior glabra com fraca intensidade de pêlos erectos sobre as nervuras. Página superior com pilosidade erecta e prostrada sobre as nervuras principais. Pecíolo com fraca densidade de pêlos prostrados e erectos. |
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Circular, costado estriado e castanho escuro. |
Características |
O 99 R é um porta-enxerto muito vigoroso‚ sendo considerado mais vigoroso que o Rupestris du Lot, contudo menos vigoroso que o 110 R.
É um médio produtor de madeira e a sua resposta ao enraizamento é variável devido a problemas de atempamento.
A resposta à enxertia no local é considerada boa mas a enxertia na mão muitas vezes não apresenta bons resultados.
É um porta-enxerto que se adapta bem a solos medianamente calcários (até 17% de calcário activo).
Possui uma resistência média à seca e é sensível à humidade, à salinidade e filoxera galícola. Apresenta boa resistência aos nemátodos do género Meloidogynae.
Adapta-se bem a solos difíceis, pedregosos ou não, mesmo que sejam bastante compactos. De forma geral, supera o Rupestris du Lot nos solos onde este está indicado.
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