Barco que era utilizado para o transporte do vinho do Porto através do rio Douro. Da região do Douro até às caves em Vila Nova de Gaia, o transporte demorava cerca de três dias e era recheado de perigos e aventura. Hoje, o transporte do vinho do Porto faz-se por estrada usando seguros e confortáveis camiões-cisternas.
Casta de uva branca recomendada na região do Douro. É resistente à oxidação produzindo vinhos de aroma e sabor distintos com bom potencial de envelhecimento.
Embora se encontre a casta Rabo de Ovelha tinta, é a branca que maior importância assume no património vitivinícola Português. Não tem sinonímia e é recomendada para a produção de brancos VQPRD nas DOC do Dão, Bairrada, Alentejo (à excepção de Portalegre) e em algumas DOC do Ribatejo, Estremadura e Península de Setúbal.
Vinho muito típico de uma variedade, de uma zona, de um tipo de solo, ou de um estilo específico e, ao mesmo tempo, original.
Carácter, linhagem de um vinho procedente de uma boa vinha e de uma boa casta.
Chama-se em rama ao vinho novo, sem clarificar nem filtrar.
Foi esta a casta de uvas tintas que deu fama à região de Colares. Produz vinhos da cor do rubi com elevado índice de taninos, que precisam de vários anos para suavizar. Cresce na região de Colares em terrenos de areia muito próximos da costa. Por esta razão, as suas raízes atingem profundidades de vários metros, facto que permitiu a esta região passar incólume à praga da filoxera.
Caule herbáceo anual que possui inflorescências.
Odor butírico de um vinho alterado ou quebrado. Este odor desagradável pode também ser devido a uma cortiça em mau estado. Não se deve confundir com os "vinhos rançosos", requintados vinhos doces de sobremesa, ensolarados e maduros.
Cruzamento de Chardonnay e de Zöldsváni que se cultiva na Áustria, na Hungria e na Eslovénia. Na França, onde se consome como uva de mesa, chama-se Bouvier.
Diz-se de um vinho muito filtrado, que ficou com pouco ou nenhum corpo.