Variedades criadas por cruzamento que se utilizam na Crimeia para produzir vinhos de qualidade discreta. A Magaratch ruby (cruzamento de Cabernet Sauvignon e Saperavi) é a mais prometedora. A Magaratch bastarda (cruzamento da cepa do porto bastardo com Saperavi) produz vinhos honestos.
Odor floral de alguns vinhos brancos, que evoca o perfume que as flores da magnólia exalam.
Garrafa que contém o dobro de uma normal de 75 cl, ou seja 150 cl. O uso deste tipo de recipiente é cada vez mais habitual, uma vez que apesar de ter um tamanho de gargalo igual ao de uma garrafa de 7,5 dl, a sua superior capacidade permite ao vinho "respirar" melhor. Os vinhos tintos, tal como os champagnes, amadurecem melhor nestas garrafas.
Aguado, diluído; diz-se do vinho sem corpo, pobre em álcool (etanol e glicerol) e em extractos. Diz-se também de um vinho que caminha para o declínio, que vai perdendo corpulência e carnosidade, suavidade e untuosidade.
Vinhos generosos doces, elaborados com as variedades brancas Moscatel de Alexandria e Pero Ximén (Pedro Ximénez). A característica básica dos vinhos de Málaga é que fazem uma fermentação muito lenta e incompleta, sem chegar a consumir todos os seus açúcares, devido à sua alta graduação. Para enriquecer o mosto procede-se à insolação, durante uma ou duas semanas, das uvas recém-vindimadas, até alcançarem mais de 350 g/l de açúcar. As leveduras só decompõem, durante a fermentação natural, cerca de 260 g (15,2º), deixando 190 g de açúcar no vinho. Mas, inclusive quando o mosto não tem tanta riqueza natural de açúcares, a fermentação deve ser interrompida com a adição de álcool de vinho. Obtém-se assim o málaga branco doce. Quando este se elabora exclusivamente com mostos de gota, recebe o nome de málaga lágrima. Mas existem outros tipos de málaga que exigem operações complicadas e difíceis. Obtém-se assim os málaga palhete, doce cor, doce pero ximén e doce moscatel, enriquecidos com arrobe (mosto aquecido, caramelizado e envelhecido em carvalho), vinho terno (mistela doce obtida ao insolar-se as uvas), vinho maestro (vinho doce, cuja fermentação é interrompida logo de seguida, com a adição de álcool), cor (arrobe muito queimado) e vinho de licor (mistura de arrobe, cor e aguardente). Todos os vinhos da D.O. de Málaga recebem o seu estágio na Hoya de Málaga, que oferece condições climatéricas temperadas e moderadamente húmidas, bem conhecidas pelo turismo internacional da Costa del Sol. Nestas naves, edificadas na superfície, envelhecem-se os vinhos em estágio estático e em soleras - misturando proporcionalmente vinhos jovens e velhos - seguindo o mesmo método do xerez.
Cepa tinta, também chamada Côt, cultivada principalmente em Bordéus, que produz vinhos bem pigmentados e ricos em tanino. Utiliza-se para reforçar a cor de outros vinhos.
Um dos ácidos presentes na uva e no vinho, que contribui para a sua frescura. Produz uma sensação de verdor que recorda a da maçã (em latim, malum). O seu excesso produz uma impressão incisiva e desagradável no paladar. Submetido à fermentação maloláctica, transforma-se em ácido láctico.
Nome inglês da variedade Malvasia e dos melhores vinhos da Madeira que se elaboram com esta uva.
Chama-se fermentação maloláctica (FML) à desacidificação originada pelas bactérias lácticas (Lactobacillus e Leuconostoc) ao actuarem sobre o ácido málico e convertendo-o em ácido láctico, mais suave.
Cor violeta-pálida, falando de um vinho tinto jovem ou de certos rosados.