Grenache, Garnatxa, Garnacho ou Garnacha
Variedade tinta do vinhedo mediterrânico, cultivada sobretudo na Espanha (Catalunha, Rioja, Navarra, Aragão), na França (Provença, Banyuls ou Châteuneuf-du-Pape) e na Sardenha (onde lhe chamam Cannonuddu). Dá vinhos ricos em álcool, aromáticos e de tanino suculento. Existe também uma variedade branca, que dá vinhos de bom grau, ricos em extracto e de discreta acidez; por isso, utiliza-se para elaborar vinhos doces, tais como a Grenache cinzenta e rosa.
Variedade tinta, cultivada no Piemonte (Itália), que produz vinhos ligeiros, muito delicados, que envelhecem mal.
Variedade vinífera branca, cultivada na Sicília e que entra na composição do marsala.
Variedade tinta que se utiliza no Loire, com o cabernet franc, para elaborar o doce vinho rosado de Anjou.
Outro nome com que se designa a variedade Folle Blanche.
Odor e sabor frutados que recordam o do fruto da groselheira. Existe uma groselha preta, também chamada cássis, cujo aroma se encontra sobretudo nos vinhos tintos. Por vezes, o aroma recorda mais a folha que o fruto da groselheira. Neste caso é um odor silvestre, semifloral, aparentado com o da fruta, que se identifica com o aroma das folhas da groselheira preta, quando as desfazemos na mão.
Diz-se de um vinho rústico, duro ou amadeirado, vulgar, que lhe falta elegância.
Elevada acidez e muito extracto.
Variedade branca muito cultivada na Áustria que produz vinhos verdes, pálidos, frutados, com aroma a especiarias e, por vezes, com um pouco de agulha.
Trabalho tradicional que se fazia nos campos do Jerez, no mês de Outubro, e que consistia em rodear as cepas de camalhões para aproveitar a água das chuvas.