Vinho franco e directo, de características muito definidas, que se manifesta com limpeza e honestidade.
Gás inerte neutro, presente na atmosfera. O nitrogénio, como gás inerte, utiliza-se muitas vezes para proteger o vinho. A sua neutralidade converte-o num componente inofensivo. Substitui, vantajosamente, o oxigénio (agente oxidante) durante o processo do engarrafamento e nas engarrafadoras modernas ocupa o espaço que fica entre a rolha e o vinho. Utiliza-se também, como outros gases inertes, nos aparelhos que permitem vender o vinho ao copo. Só as lojas especializadas, que dispõem de aparelhos adequados, podem oferecer vinhos de qualidade em garrafas abertas. À medida que a garrafa é esvaziada, o volume livre é ocupado pelo nitrogénio, ficando assim o vinho protegido.
Plano horizontal correspondente à parte superior do gargalo da garrafa e que serve de referência para a determinação dos níveis de enchimento.
Nos rótulos de champagne, abreviatura de négociant-manipulant: adega ou casa engarrafadora que se dedica à compra da uva ou do vinho para comercializar.
Saliência no caule onde se insere a folha.
Doença vírica da cepa, conhecida também como degeneração ou entrenó curto.
Em inglês, podridão nobre causada pela Botrytis cinerea.
Diz-se de uma cepa capaz de dar vinhos de grande qualidade, que tem demonstrado prestígio nacional ou internacional. Muitas destas cepas nobres são internacionais e aclimataram-se em diferentes regiões, como a Cabernet Sauvignon, a Chardonnay, a Riesling, a Moscatel, a Grenache, Tempranillo ou a Pinot Noir. Em Portugal podemos considerar como castas nobres, entre outras, as tintas Touriga Nacional, Periquita, Trincadeira Preta, Tinta Roriz/Aragonês (Tempranillo) e as brancas Alvarinho e Arinto.
Matiz aromático subtil, apreendido durante a prova de um vinho.
Vinho jovem, recém-vindimado e elaborado. Este termo pode aplicar-se, indiferentemente, na apresentação de todos os vinhos, a partir da data legal de saída das suas adegas.