Nota redigida pelos provadores no decurso da degustação, descrevendo as suas impressões analíticas. Normalmente, em cada ficha há quatro alíneas: aspecto, nariz, impressão na boca e persistência.
Garrafa falsa que se utiliza para dar a imagem aparente de um vinho e que se utiliza geralmente nas demonstrações e nas exposições.
Fila de barricas ou pipas alinhadas nas adegas ou caves de estágio.
Fila de cepas numa plantação.
Diz-se de um vinho fino, delicado, fresco e com nervo, sem espessura, densidade nem amplitude especiais, e que provoca a sensação de ser recto e longilíneo. Não se deve confundir este termo com o oleoso, sensação viscosa que os vinhos afectados pela doença da gordura (Bacillus viscosus) deixam.
Insecto que ataca as raízes da vide, provocando a sua morte. Surgiu na Europa no séc. XIX, originária da América. Ainda hoje está presente nos solos, pelo que se torna necessário recorrer a um pé de vide imune à filoxera (bacelo ou porta-enxerto).
Passagem de um líquido através de uma substância porosa, para o desembaraçar das impurezas sólidas que contenha.
Material poroso que se utiliza para filtrar os vinhos. Os filtros chamados millipore são tão estreitos que chegam a exercer um efeito quase esterilizante nos vinhos. Daí que alguns produtores prefiram, por vezes, arriscar que os seus vinhos depositem sedimentos a submetê-los a uma filtragem excessiva. Os filtros mais utilizados costumam ser constituídos por lâminas ou placas. Quando os filtros são defeituosos ou se utilizam mal, podem marcar o vinho com sabores anormais, como o gosto a papel ou a celulose.
Sensação final que o vinho deixa na boca. Um grande vinho tem sempre um longo fim de boca. Um final muito curto e seco é sinónimo de acidez volátil elevada.
Sinónimo de delicadeza; mesmo um vinho com grande estrutura pode ser fino se todas as componentes estiverem bem equilibradas.
Ou sinónimo de finesse ou designação antiga que se usava para o Vinho do Porto.