Vinho de sobremesa, rico em açúcares. Entre os mais extraordinários vinhos doces encontram-se os "vindimas tardias", portos, moscatéis, os pedro ximenez, os fondillones e os vinhos rançosos. Geralmente, considera-se que um vinho é doce quando contém mais de 50 g/l de açúcares redutores (glicose e frutose). A tradição dos vinhos doces generosos é muito antiga em toda a Europa (França, Alemanha, Itália, Grécia, Portugal, Espanha, Hungria). Os grandes vinhos doces podem considerar-se a aristocracia da enologia, porque são mais difíceis de elaborar e de estagiar.
Odor frutado que aparece nos vinhos maduros (brancos, rosados ou tintos) e que evoca o das marmeladas e frutas que foram cozidas durante muito tempo, com características aromáticas muito concentradas devido à cozedura.
Em Itália, siglas de Denominzione di Origine Controllata e Garantita, que equivale à DOCa espanhola. Outra menção de maior qualidade, que, por sua vez, pode ser reforçada na Itália com as referências "clássico" (significa que o vinho procede do próprio centro da DOC) e "riserva" (que pretende realçar o valor do longo estágio do vinho).
Doçura (adocicado - dulcedumbre)
Doce. Por vezes, utiliza-se este termo em sentido pejorativo para designar a doçura ambígua e duvidosa que um vinho seco apresenta por não ter fermentado os seus açúcares por completo.
Modificação patológica da planta. As doenças da videira costumam ser essencialmente parasitárias, bactérias, fungos criptogâmicos (Botrytis cinerea, míldio, oídio, etc.), insectos (cochinilha, filoxera, pirausta, etc.) e vírus.
Alteração biológica do vinho devida a bactérias (acescência, amargor, gordura, volta, etc.), ou de origem química (casses).
Transtorno passageiro que os vinhos sofrem imediatamente depois de serem engarrafados e que afecta a sua expressão aromática. Por isso devem deixar-se repousar algum tempo até que recuperem e se possam abrir.
Patologia de origem bacteriana que se manifesta por manchas nas folhas e degenerescência das flores.
Variedade de uva tinta utilizada no Piemonte (Itália). Costuma dar vinhos de pouco pigmento, suaves, com notas doces de compota de amoras e, quando são de melhor qualidade, com um final de amêndoas amargas.
Variedade branca que se cultiva na zona portuguesa do Douro e também na Galiza (Doña Blanca, Moza Fresca); produz vinhos honestos, sem pretensões.
Variedade de uva cultivada em Portugal e que se utiliza (em branco e tinto) na região do Douro, onde se elaboram os portos.