Deseja mais informação? Siga estes links.
Daqui a 10 anos teremos o melhor Vinho Madeira
Jornal da Madeira | 01-09-2007
Pág. 3 | 4 1 2 3 4

JM — A produção costuma ser toda absorvida?

PR — Sim. Este ano estamos num equilíbrio muito positivo entre o que são as intenções de compra das empresas e o que são as expectativas de produção para venda.

JM — O preço da uva comprada ao produtor varia consoante a produção é maior ou menor? As leis do mercado funcionam nesta área?

PR — A lei do mercado funciona. É um sector onde não há intervenção governamental. Se houver escassez de uva, os preços sobem e o contrário também é válido.

JM — Portanto, este ano, em que se espera menor produção, os produtores poderão esperar ganhar um pouco mais?

PR — Não necessariamente. Normalmente, os produtores vendem um pouco a cada casa. Nunca põem os ovos todos no mesmo cesto. Às vezes, preferem prescindir de alguma actualização de preços, que garanta alguma fidelização a essa casa, para que, num ano de maior excesso de produção, essa casa lhe compre a uva. As pessoas jogam muito no seguro. São agentes económicos muito racionais.

JM — Como é que estamos, na Madeira, em termos de seguro de colheita?

PR — O sistema existe, mas, infelizmente, não é muito usado pelos viticultores.

JM — Por quê, se o Estado subsidia 75 por cento?

PR — Não é só por existir uma humidade excessiva que o seguro intervem. O seguro não paga um mau tratamento das uvas, por exemplo. O seguro intervem em causas alheias ao normal funcionamento da cultura. Uma calamidade, um acidente climatérico. Por exemplo, ter uma granizada em Agosto.

JM – Ninguém se livra disso, na agricultura! Os produtores não teriam toda a vantagem em fazer um seguro?

PR — Sim, mas sejamos realistas. Eu faço um seguro se tiver, probabilisticamente, alguma hipótese de ter esse problema. E, na Madeira, segundo o padrão climático, não temos. Nunca tivemos granizadas em Agosto.

JM — Portanto, compreende que as pessoas não adiram muito ao seguro de colheita?

PR — Compreendo.

JM — No caso de haver uma calamidade que dizimasse uma plantação, haveria apoios do governo?

PR — Digamos que a Região tem sempre toda a compreensão e tem o dever de apoiar um sector que representa muito mais do que o vinho. Representa, para o sector turístico, o verde que é muito fotografado. Numa situação de catástrofe natural a Região nunca se demitiu de intervir quando achou necessário.

 
Pág. 3 | 4 1 2 3 4
 
Escreva um comentário
4524 comentário(s). Pág. 1|1508 1 2 3 ... 51 ... 101 ... 1508  
2025-11-21 16:47:00

Utilizador: Luciusjoymn
 
 
2025-11-08 10:39:00

Utilizador: BigsharkNat
 
Turn your predictions into profits. Join a community of sharp bettors who have access to the best tools and tips. Your next big win is waiting. Click here to discover your strategic edge.
 
2025-11-06 23:34:00

Utilizador: BigsharkNat
 
Stop leaving your bets to chance. Our platform provides the expert insights and data you need to make smarter decisions. Elevate your game and see the difference. Click here to discover your strategic edge.
 
 
 
Nome: E-mail
Título do comentário
Comentário
Código de segurança:
 
English