Odor vegetal picante, característico de alguns vinhos, que evoca especialmente o dos charutos havaneses. Em alguns tintos doces e rançosos, ou muito evoluídos pelo estágio, apresenta-se com o matiz de tabaco louro (cigarro inglês).
Local de venda de vinho e petiscos. Habitualmente o vinho e os seus derivados são vendidos a granel e a copo.
Termo que designa a pessoa que vende o vinho nas tabernas.
Sistema de condução e poda que consiste em dar à planta a forma de um candelabro ou copo. A taça é um sistema de condução muito popular e económico, dado que não necessita de ser aramada.
Recipiente de metal (muitas vezes de prata) que serve para examinar a transparência dos vinhos e prová-los.
Uma das modalidades sensoriais que nos faz perceber as sensações na pele e nas mucosas. Quando um vinho entra em contacto com as mucosas bucais - a língua, os lábios, o interior das bochechas, as gengivas e o paladar - desperta sensações tácteis que nos permitem perceber a consistência, a temperatura, a textura, etc.
Recipiente de barro cozido, utilizado no Alentejo para o fabrico do vinho. Estes recipientes bojudos e de vários tamanhos são revestidos no seu interior por pez, para que o vinho não entre em contacto com o barro. Os vinhos aí produzidos tomam a designação de "vinhos de talha". Continua a ser a forma como o viticultor alentejano elabora o vinho para seu próprio consumo, embora existam dois ou três produtores, com destaque para José de Sousa, em Reguengos, que produzem industrialmente com esta técnica.
Casta de uva branca recomendada nas regiões do Ribatejo e do Oeste.
Aroma doce e a passas que se encontra nos vinhos muito maduros, sobretudo rançosos e generosos. Costuma aparecer com notas torradas.
Casta de uva branca recomendada nas regiões alentejanas de Portalegre, Borba, Redondo e Évora e autorizada nas restantes.