1900-1907 Cincinnato da Costa publica em 1900 a obra "Le Portugal Vinicole" que foi apresentada na Exposição Universal de Paris. A obra fazia considerações sobre vitivinicultura portuguesa: tipos de vinhos portugueses, sugestões de divisão de regiões vinícolas e castas preferenciais para cada região. Além disso, sugere medidas para o governo combater a crise vivida pelo sector vinícola.
Foi em 1907, vigorava a ditadura de João Franco, que se iniciou a regulação do sector vinícola. Os limites da região demarcada do vinho do Porto e Douro foram redefinidos e demarcaram-se outras regiões de produção de vinhos: Madeira, Moscatel de Setúbal, Carcavelos, Dão, Colares e Vinho Verde.
1926-1974O Estado Novo era um regime corporativista que criou diversos organismos para a regulação da produção agrícola. A Federação dos Vinicultores do Centro e Sul foi um deles e tinha como objectivo regular o mercado de produção vinícola.
Apesar disso, foi lançado por parte do regime uma campanha que proibia a plantação da vinha e estimulava a plantação de trigo. Esta campanha vigorou desde 1929 até 1937, altura em que se percebeu que esta cultura não iria ter sucesso em Portugal. O Alentejo foi a região que mais sofreu com esta campanha, pois foram arrancadas inúmeras vinhas.
Em 1937 foi criada a Junta Nacional do Vinho. Este organismo promovia o consumo de vinho no país, controlava a oferta, estabilizava os preços e armazenava os excedentes de produção. Nos anos 50 e 60 foram criadas adegas cooperativas com instalações de vinificação modernas em diversas zonas do país. Só as adegas cooperativas podiam comprar as uvas aos produtores, por isso as empresas privadas compravam o vinho já produzido. Esta situação foi a razão da diminuição da qualidade dos vinhos.