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Século XVIII

O século XVIII ficou marcado pela figura do Marquês de Pombal. O Marquês colocou em prática uma série de medidas que incentivaram o desenvolvimento na vitivinicultura na região do Douro.

O crescimento da viticultura marcou o século. Em 1703 assinou-se o Tratado de Methuen, onde a Inglaterra concedia um regime especial aos vinhos importados de Portugal chegando mesmo a embargar os vinhos espanhóis e franceses.

O comércio do vinho estava concentrado no norte do país e era dominado pelos ingleses instalados na cidade do Porto. Com o aumento das exportações, os produtores começaram a preocupar-se mais com a quantidade do que com a qualidade arruinando o comércio dos vinhos portugueses.

Para combater a crise, o Marquês de Pombal funda a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, através do alvará régio de 10 de Setembro de 1756. A Companhia fiscalizava a qualidade dos vinhos, determinava os preços e impunha regras na produção e comércio. Em 1756 iniciou-se o processo de demarcação da região de produção dos vinhos no Douro, que viria a ser uma das primeiras regiões demarcadas do mundo. O Marquês instaurou outras medidas que regularam a vinha, entre as quais a obrigação da plantação separada das castas tintas e brancas.  

No final do século XVIII a maior parte da exportação dos vinhos era sustentada pelos vinhos generosos e licorosos, especialmente o Porto, o Madeira e o Moscatel.

É neste século, em 1712 que se publica o primeiro livro sobre a vinha e o vinho português, por Vicencio Alarte.


 
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