A agricultura portuguesa tem condições para conseguir sobreviver após de 2013 sem ajudas?
Não tenho a menor dúvida de que existem condições para a agricultura sobreviver sem ajudas. Portugal é um país, na maior parte dos produtos agrícolas, importador e, como consumidor, prefere produtos portugueses. Ou seja, há margem de crescimento que nos permite acreditar que o mercado português é um mercado ainda em estabilização. Mas não pode haver diferenças de competitividade, nomeadamente em relação aos apoios que os produtores espanhóis recebem. Não é possível viver abolindo os apoios à electricidade verde, ao gasóleo verde, todos os apoios nacionais e dizer aos produtores nacionais "sejam competitivos!". Se tivermos os mesmos factores de concorrência, teremos seguramente capacidade para sobreviver num mercado competitivo. Estou confiante, excepto enquanto tiver o dr. Jaime Silva como ministro da Agricultura, porque ele já revelou que não é capaz de defender os agricultores portugueses.
Concorda que o grande problema da agricultura em Portugal são as terras abandonadas?
Não. As terras abandonadas em Portugal não são um problema da agricultura portuguesa. São a consequência da agricultura portuguesa. O abandono é cada vez mais dramático e mais rápido, porque não há nenhuma política agrícola que seja nacional e que a reestruture, nomeadamente no que diz respeito à dimensão da propriedade. Todos os países europeus tiveram coragem de enfrentar esta matéria nos últimos 20 anos. Portugal continua com uma área média de 9,2 hectares, quando a média comunitária é 40. Espanha já superou essa média. Enquanto a política não mudar, vai continuar a existir abandono.
Alertas para o vinho
As propostas da Comissão Europeia para reformar o sector do vinho são, na opinião de João Machado, "surpreendentes". Embora concorde com a intenção de acabar com regiões que produzem vinho sistematicamente para a destilação e com a abolição da adição de açúcar de beterraba ao vinho em zonas sem clima para o produzir, o presidente da CAP considera "inaceitável" que a Comissão proponha o arranque de 400 mil hectares de vinha quando "existem mais de 60 mil hectares de vinha ilegal, sobretudo em Espanha e Itália". Repudia, por outro lado, a liberalização da importação de mostos de todo o mundo, dando lugar a que países europeus não produtores possam fazer vinho com mostos de países terceiros, "quando há excedentes" na Europa. Alerta, ainda, para a "incongruência total" da proposta por admitir a liberalização da plantação de vinha após 2013, "ao arrepio daquilo que a Comissão quer defender, que é o equilíbrio entre a produção e a procura". |
2015-09-04 23:28:00 |
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Utilizador: lm3dSOOtC |
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Between me and my husband we've owned more MP3 plraeys over the years than I can count, including Sansas, iRivers, iPods (classic & touch), the Ibiza Rhapsody, etc. But, the last few years I've settled down to one line of plraeys. Why? Because I was happy to discover how well-designed and fun to use the underappreciated (and widely mocked) Zunes are. |
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2015-09-04 12:34:00 |
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Utilizador: z4Vfv4Qvvm9G |
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Meus he1bitos ne3o mudaram pourqe ne3o dirijo, mas acho que a lei vai pegar mesmo. O melhor e9 beber menos e de prefereancia beber em casa. Revesar a diree7e3o com algue9m tbm e9 uma boa ide9ia. |
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2015-09-04 06:57:00 |
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Utilizador: tl2Kowxhjk |
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