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CVR de Lisboa vai englobar Ribatejo e Estremadura
Emigrante/Mundo Português | 23-10-2007
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Porque um dos objectivos que levou à constituição desta entidade e a ficar numa zona vitivinícola mais alargada, foi haver só um vinho regional. Até aqui havia o Regional Estremadura, o Regional Ribatejano, e a intenção agora é ser reconhecida a indicação geográfica «Lisboa», o Vinho Regional Lisboa.

Embora contemplando numa fase intermédia, duas sub-regiões: Sub-região Ribatejana e Sub-região Estremadura o que, inclusivamente, pode ser referido no rótulo «Vinho Regional Lisboa - Sub-região Estremadura». Ligando as duas regiões e havendo um vinho regional único, os produtores poderão retomar a valorização através dos lotes e esse foi também um dos objectivos que certos agentes económicos consideraram muito importante.

Além da criação do Vinho Regional Lisboa, que outras mudança haverá? As denominações de origem das duas regiões vão manter-se?

De momento, não vai haver mudanças. Todas as denominações de origem se vão manter. Não vai desaparecer o Bucelas, nem o Carcavelos, nem o Colares, nem o Ribatejano, nem o Alenquer.

Aliás, este é um processo que já foi seguido aqui na Estremadura. Havia, no início, a CVR de Alenquer, Arruda e Torres Vedras, havia a CVR de Óbidos, havia a CVR de Alta Estremadura, com uma capacidade financeira relativamente reduzida, porque as receitas de áreas mais reduzidas eram inferiores para fazer frente à necessária promoção dos vinhos. Já há uns anos que se promoveu a constituição da CVR da Estremadura, juntando todas as outras. Na altura, Bucelas, Carcavelos e Colares não se integraram, e concluem hoje que teria sido benéfico. Mas quando fazemos acções no estrangeiro convidamos e os produtores de Bucelas, Carcavelos e Colares podem ir. Serão agora integrados na CVR de Lisboa.

Ao juntarem-se ficam com mais visibilidade...

Essencialmente. Até em termos de promoção. É evidente que depois, é possível fazer, com o somatório das duas, a promoção que inicialmente estava a ser repartida. Uma deslocação ao estrangeiro envolvia duas estruturas, agora passa a envolver uma. Aí há uma economia de escala. Haverá mais facilidades, para o produtor, de chegar ao consumidor final. Cada um mantém as suas marcas e a sua denominação de origem, mas quando se vai ao estrangeiro fazer uma apresentação dos vinhos da região, há outra disponibilidade e outros recursos.

 
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