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Turistas vêm às uvas a Portugal
Luís Lopes | Correio da Manhã | 29-09-2007
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– Refere-se à região duriense.

– Sim. Somos a mais velha região demarcada do Mundo, somos classificados pela UNESCO e nem placas de classificação temos.

– Mas a RVP é uma associação, sobretudo de privados, que quer promover os seus negócios.

– Claro que queremos, mas só poderemos evoluir se pusermos fim ao êxodo rural, se a região se desenvolver, se os turistas encontrarem grande variedade de propostas – seja no acolhimento, seja na descoberta das nossas riquezas.

– Riquezas de paisagem e património?

– Não só. Hoje os turistas querem mais, procuram as vindimas, as lagaradas, querem participar nos almoços das quintas, querem conhecer o modo de vida e a produção dos nossos vinhos.

– E a Rota do Vinho do Porto oferece isso?

– A RVP informa onde se podem alojar, que quintas visitar, aconselha percursos, os locais a visitar, divulga os passeios de barco, entre outras ofertas.

– E as propostas já são variadas?

– Já e cada vez mais valorizadas. As quintas têm investido muito em estruturas, os produtores já pensam em turismo e não só no vinho. Enfim, dão-se passos muito interessantes.

– Mas insuficientes?

– Nós nem um verdadeiro guia da região temos, as estruturas públicas continuam preocupantemente inoperacionais.

AGÊNCIAS ATENTAS

Os preços dos dias de vindima vão dos 35 aos 100 euros (um dia por pessoa). Começam pelas 10h00 com participação na vindima, seguida de almoço típico, lagaradas e provas de vinhos. As agências de viagem incluem já estes roteiros nos catálogos de Verão. Se a dormida estiver incluída, a Rotas do Vento propõe 166 euros (por pessoa). Na Terranova custa 160 euros e na Soltrópico 158. Os Solares de Portugal também apresentam preços especiais na campanha de vindimas.

 
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