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A excelência do vinho
Exportar | 29-06-2007
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É consensual, entre os responsáveis e especialistas do sector, que um dos pontos fortes em que assenta a competitividade dos vinhos portugueses consiste na diversidade das castas. Foi igualmente tido como assente que, face às condições geográficas propícias e à tradição vinícola do País, e levando em consideração as medidas propostas por estudos elaborados sobre o sector, tornar-se-ia incontornável apostar forte na exportação de forma a dinamizar o comportamento exportador da nossa economia. Para que tal aconteça de forma segura e sustentada, torna-se necessário escolher o parceiro comercial certo em cada país, adaptar a produção aos gostos que estão sempre em evolução e, sobretudo, dar a conhecer a natureza específica das mais de uma centena de castas de vinhos nacionais.

Os mercados inglês, norte-americano e alemão são identificados pela Monitor Company, de Michael Porter, num estudo elaborado para a ViniPortugal, como prioritários, pois permitem o desenvolvimento das diferentes regiões vinícolas de Portugal de forma sustentada. Estima-se que a forte aposta feita nestes mercados e a concretização de outras recomendações do estudo permitirão um aumento gradual de facturação até mil milhões de euros em 2010, assim como um aumento do peso dos vinhos de qualidade, nas vendas externas, de 17 para 35 trinta por cento. Para o corrente ano, é esperado um aumento das exportações de vinhos portugueses no mercado americano na ordem dos 10 por cento e de 6 por cento no mercado inglês. No mercado alemão, a situação das exportações encontra-se condicionada pela situação económica menos favorável que o país atravessa.

O sector fez do relatório de Michael Porter (1999) um ponto de viragem para aumentar o seu peso na economia portuguesa e melhorar a imagem dos nossos vinhos nos mercados externos. Os vinhos portugueses foram identificados como uma das áreas com aptidão para criar mercado exportador. Segundo o relatório, as soluções encontradas de forma a desenvolver as exportações passam pela aposta nos vinhos tintos tranquilos, de qualidade, expedidos em embalagens especialmente cuidadas e vendidos a preços criteriosos, de acordo com o mercado destinatário. Contudo, estas recomendações não são em si mesmas garante das exportações. A aposta passa igualmente pela promoção da diferenciação das castas e produtos e por uma gestão adequada da distribuição, o que significa um correcto posicionamento junto dos consumidores em matéria de imagem, preços e motivação de compra.

 
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