A região do Algarve é constituída por quatro Denominações de Origem Controlada: Lagos, Portimão, Lagoa e Tavira.
Os vinhos tintos produzidos na região são aveludados, pouco encorpados, macios e de aroma marcadamente frutado. São tintos fáceis de beber, equilibrados e com capacidade de evolução favorável em garrafa. Para melhorar a cor dos vinhos diminui-se a área ocupada pela casta Crato Preto (Trincadeira) e expandiu-se o cultivo da casta Castelão, ainda que o solo algarvio não seja o ideal para esta casta.
A partir da casta Moscatel é produzido um vinho licoroso que apresenta duas variantes: doce e seco. O elemento distintivo das duas variantes é a quantidade de açúcar existente no mosto quando a aguardente é adicionada à fermentação. Deste modo, o licoroso doce contém cerca de 70 g/litro e o seco apresenta um valor que não excede os 6 g/litro.
Nos anos 60, a casta Crato Branco também foi utilizada para a produção de um licoroso branco e seco. Esta casta quando é vindimada bem madura e com alguns bagos em passa apresenta propriedades organolépticas interessantes para a vinificação de vinhos licorosos.
Os licororos brancos caracterizam-se pela sua cor âmbar e por serem extremamente aromáticos. Apresentam sabor a frutos secos, especialmente a noz e a amêndoa e têm um sabor longo e persistente.
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