O aroma do ananás tropical pode encontrar-se em alguns vinhos brancos bem elaborados, muitas vezes com fermentações que decorreram a baixas temperaturas.
Aroma frutado, característico de certos vinhos brancos delicados e jovens. O ananás maduro pode aparecer em brancos de estágio ou muito ricos em açúcares.
Moldura circular ou ampliação que reforça o gargalo da garrafa. Contribui para reforçar a garrafa para que resista à pressão que se exerce no enrolhamento.
Diz-se de um vinho sem categoria, diminuto, débil, nú, raquítico, sem corpo, nem cor.
Recipiente de barro cozido, com capacidade de 26 l, aproximadamente, destinado na antiguidade ao transporte de azeite e de vinho. Estas ânforas têm uma forma curiosa. Não se seguram no chão, pois acabam em bico. Enterravam-se na areia das praias, enquanto se esperava o barco que havia de as transportar. Para preservar o vinho tapavam-se com uma longa tampa de cortiça, material cujo uso se perdeu, a seguir, durante muitos séculos. Um pormenor curioso é que a tampa era marcada com um selo, para que não se pudesse manipular o conteúdo da ânfora. Em Roma, no monte Testaccio, encontraram-se numerosos restos de ânforas, tal como se encontram nos destroços de barcos naufragados. Isso demonstra a importância que o comércio do vinho teve na época antiga no Mediterrâneo. Graças ao achado destas ânforas foi possível decifrar a rota que os vinhos seguiam há dois mil anos.
O caule da angélica cristalizada pertence ao mundo das guloseimas. Desta planta extrai-se também um licor. Este aroma pode ser encontrado em vinhos de qualidade.
Vinho cuja aspereza domina sobre as outras características.
Anidrido - dióxido de carbono
Gás que se forma na fermentação alcoólica dos mostos. Em doses muito moderadas (até 800 mg/l) pode acrescentar frescura e vivacidade aos vinhos brancos. Em maior volume está presente nos vinhos de agulha. O dióxido de carbono natural, formado durante a fermentação em garrafa, dá um toque de elegância distintiva aos grandes vinhos espumosos (espumantes e champagnes).
Substância desinfectante que se emprega para garantir o controlo e a limpeza na elaboração de vinhos. Acrescenta-se em doses pequenas e não deve detectar-se num vinho bem elaborado, depois de servido e arejado. O anidrido sulfuroso tem propriedades clarificantes, antioxidantes e anti-sépticas. O seu emprego está estritamente regulamentado.
Aromas que têm origem na evolução das proteínas do vinho e que recordam o odor do couro, da pele, da marroquinaria e, inclusive, da caça. Costuma dar-se em vinhos antigos, muito envelhecidos em garrafa.
Aroma que se encontra em alguns vinhos brancos. O aroma do funcho é da mesma família.