Odor químico, muito desagradável, que recorda o verniz das unhas. Pode ser produzido por uma aeração do vinho e não é necessariamente permanente. Provém da oxidação de álcoois secundários.
Notificação nefasta de um vinho. Os acidentes podem ter várias causas: temperatura, oxidação, ou outras.
Característica essêncial dos vinhos, contribui decisivamente para o seu sabor, frescura e capacidade de conservação.
Diferença entre a acidez total e a acidez volátil.
Acidez total (acidez de titulação)
Soma dos ácidos tituláveis, quando se eleva o vinho a pH7, pela adição de uma solução alcalina titulável (o CO2 e o SO2 total não estão compreendidos neste valor).
Componente presente no vinho que, em dose elevada, origina o aroma a vinagre. Em excesso é o resultado da falta de cuidados durante a vinificação. Nos vinhos velhos é habitual um toque mais acentuado de acidez volátil, aos quais se dá a designação de "vinagrinho".
Operação regulamentada, segundo as zonas de produção, que permite aumentar a acidez natural do mosto e dos vinhos, quando é insuficiente. A normativa da União Europeia só autoriza esta correcção quando não vai junto da chaptalização simultânea. Utiliza-se o ácido tartárico e, em pequenas proporções, o ácido cítrico.
É o conjunto de métodos volumétricos que permitem dosear a acidez.
Instrumento usado na medição da acidez total.
Substância constitutiva dos vinhos. Há muitos ácidos que se detectam facilmente na prova: o tartárico, o málico, o cítrico, o acético. Existem também muitos outros ácidos nos vinhos (succínico, galacturónico, etc.). O excesso de ácido acético caracteriza os vinhos picados ou envinagrados.