Portugal tem vindo a bater recordes sucessivos nas exportações de vinhos, desde que, em 2012, ultrapassou a mítica barreira dos 700 milhões de euros. No ano seguinte foram praticamente 720 milhões e em 2014 atingimos quase os 730 milhões de euros. Mais importante, este crescimento dá-se, em simultâneo, com a redução das exportações em volume. O que significa que estamos a saber valorizar melhor os nossos vinhos. Basta ter em conta que, em 2014, Portugal foi o 9.º maior exportador mundial de vinho, mas teve o quarto maior preço médio de exportação, com 2,55 euros por litro. Melhor, só a França, a Nova Zelândia e os EUA. A Itália, apesar de ser o segundo maior exportador de vinho, é o quinto no que ao preço médio diz respeito, com apenas 2,50 euros por litro.
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As previsões do Instituto da Vinha e do Vinho apontam para a produção total de 6,7 milhões de hectolitros na campanha de 2015, depois da quebra no ano passado. Só Setúbal, Tejo e Alentejo não melhoram o comportamento.
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