O Museu do Douro, na Régua, é um projecto "multifacetado, à escala da região", disse ontem o seu director durante a apresentação do edifício à comunicação social, a cerca de 15 dias da conclusão da obra principal. "As obras principais no edifício da sede estarão concluídas dentro de duas semanas e já há condições de habitabilidade", adiantou Maia Pinto.
Na sede do museu, que ocupa a Casa da Companhia, adquirida à Real Companhia Velha, já se vislumbram os vários espaços que poderão ser visitados a partir de 14 Dezembro, data em que irá ser inaugurada com uma exposição dedicada à figura do barão de Forrester. Ainda assim, "é um projecto que, como tudo no Douro, não está acabado, havendo sempre a possibilidade de melhorar e aumentar", contou o director daquela unidade museológica.
Conjugando tradição com modernidade, o Museu do Douro irá contemplar uma biblioteca e arquivo de documentos, que incluirá o espólio de várias quintas em condições especiais. Disporá ainda de um espaço para uma exposição temática anual, salas para consulta de livros, um salão para refeições e um edifício em anexo para serviço educativo.
Depois da exposição dedicada ao barão de Forrester, que será a primeira das mostras temáticas anuais no espaço e que resulta de um longo processo de investigação, seguir-se-ão exposições sobre o rio Douro e a Real Companhia Velha. Também no âmbito da rede de museus, está agendado o I Encontro de Museus da Vinha e do Vinho, que irá decorrer entre os dias 9 e 10 de Outubro em Peso da Régua e São João da Pesqueira. |