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O Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Zaragoza, Espanha, conta com o maior cálice de vinho do Porto do mundo, uma peça que integra o livro de recordes (Guinness Book) de 1998.
Com capacidade para 84 litros, 1,53 metros de altura e um peso de 25 quilos, objeto foi produzido pela Cristal Atlantis há dez anos, fazendo parte naquele momento do famoso livro na categoria de maior copo.
O cálice foi emprestado ao Pavilhão de Portugal pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto e está colocado na sala “Consciência”, na zona dedicada ao Rio Douro, onde é mostrado aos visitantes a cultura das vinhas, o trabalho associado à produção do vinho e à energia das barragens.
O tema da participação portuguesa na Expo-2008 centra-se nos três rios e bacias hidrográficas mais importantes: Douro, Tejo e Guadiana.
Integram ainda a área de exposições do espaço português as salas “Alerta” - um corredor com diversos espelhos em tom vermelho que se refere a catástrofes como cheias, secas, fogos e poluição - e “Mudança”, onde uma instalação interativa desenvolvida pela Ydreams toma a atenção dos visitantes.
Outra das peças do Pavilhão de Portugal é uma fonte bicéfala do século 16. Este objeto representa os rostos do rei D. Manuel e da sua irmã, D. Leonor, e foi colocado em Lisboa para fazer o abastecimento urbano de água. Em Zaragoza, serve para iniciar a visita à exposição lusa.
A fonte associa duas cabeças coroadas e dois escudos relevados. As escamas que decoram a coluna associam-na a uma serpente, numa alusão à água de que o réptil é guardião, dominado pelo rei que garante a distribuição pela população.
A Exposição Internacional de Zaragoza acontece até 14 de setembro num pavilhão de 25 hectares na margem do Rio Ebro, sob o tema “Água e Desenvolvimento Sustentável”. |
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