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Quarenta e cinco produtores de uva e vinho Alvarinho dos concelho de Monção e Melgaço, embora deste último apenas tenham aderido dois, assinaram ontem a escritura pública de constituição da Real Confraria do Vinho Alvarinho.
Com a criação desta nova congregação levantaram-se questões relacionadas com velhas contendas entre os homens do sector dos dois concelhos, mas os confrades fundadores acreditam que pode agora ter sido dado um primeiro passo para o entendimento.
"De entre os 45 sócios fundadores, tivemos o grato prazer de ter duas presenças de Melgaço e não tivemos mais porque há aí uma proposta deste concelho que vai ser considerada pela Confraria, para depois haver uma adesão maciça de produtores melgacenses", referiu ao JN, Eusébio Baptista, um dos confrades fundadores, que ontem assinaram a escritura que fez nascer a nova organização dedicada à defesa e promoção do vinho Alvarinho. Em causa estará a designação da área geográfica abarcada pela Confraria, que nos seus estatutos aparecerá como Sub-Região de Monção, e os produtores de Melgaço quererão seja rectificada para concelhos de Monção e Melgaço.
"Penso que isso será ultrapassado", vinca Eusébio Baptista, considerando que "a vontade deles (produtores de Melgaço) de aderir à Confraria, ficou bem patenteada quando nos propuseram uma alteração pontual dos estatutos". |
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