Vinho Quinta Nova Grande Reserva 2005 eleito o melhor do mundo
Diário dos Açores | 13-05-2008

O vinho Quinta Nova Grande Reserva 2005, da primeira colheita autónoma da família Amorim, no vale do Douro, foi eleito o Melhor Tinto do Velho Mundo no concurso realizado pelo Expovinis Brasil, anunciou fonte da empresa.

É a terceira vez que o mesmo vinho, da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, implantada no concelho de Sabrosa, fica em primeiro lugar em provas cegas.

Em Novembro de 2007, o Quinta Nova Grande Reserva 2005 conquistou o prémio "A Escolha da Imprensa", da Vinhos e Sabores, organizada pela Revista de Vinhos, e, em Fevereiro passado, foi eleito o Melhor Vinho do Douro, pelo Grand Jury Europeen (GJE).

Agora, no decorrer da 12ª edição do Expovinis Brasil, aquele que é considerado o maior salão do vinho realizado na América do Sul, o júri do concurso Top Ten elegeu o vinho Quinta Nova Grande Reserva 2005, como o Melhor Tinto do Velho Mundo, apresentado pela empresa Vinea Store, importador exclusivo da Quinta Nova no Brasil.

O Top Ten visa eleger 10 melhores vinhos em exposição no Expovinis Brasil nas diversas categorias (velho mundo, novo mundo, tinto nacional, castas bordalesas, chardonnay, sauvignon blanc, brancos de outras castas, roses, espumantes e licorosos).

O júri responsável pela escolha dos 10 vinhos "mais expressivos" do salão foi liderado pelo jornalista Jorge Lucki, do Valor Econômico, coordenado por José Ivan Santos, professor do SENAC e autor do livro "Vinhos, o essencial", e contou ainda com a participação de três dos melhores sommeliers sul-americanos: Manuel Beato (Brasil), Fabrício Portelli (Argentina) e Héctor Riquelme (Chile)
Este salão contou este ano com mais de 250 expositores, representando as principais regiões vinícolas do mundo.

Na categoria Tintos do Velho Mundo concorreram 23 vinhos, entre os quais o Quinta Nova Grande Reserva 2005. Esta colheita de 2005 provém da primeira vindima realizada pela jovem equipa liderada por Luísa Amorim, após a separação das Caves Burmester. O vinho, criado pelo enólogo Francisco Montenegro, foi produzido com base nas tradicionais castas durienses, nomeadamente a Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca.

Estagiou em barricas de carvalho durante 16 meses e permaneceu mais seis meses em cave.
A empresa diz que é um vinho que demonstra uma "forte exuberância aromática, extrema elegância e frescura que agradou logo ao consumidor, tendo esgotado em apenas três meses". O lote de 2006 já está aprovado e o seu lançamento está previsto para o próximo mês de Setembro. A Quinta Nova detém 85 hectares de vinhas classificadas com letra A com uma excelente exposição solar, produzindo algumas das melhores uvas tintas na região. Desde 2000 que o Grupo Amorim faz elevados investimentos na viticultura duriense, com a plantação de 55 hectares, restauro da antiga adega de 1764 e a reconstrução da antiga casa senhorial que foi transformada no "primeiro hotel vínico" do país. Os seus vinhos do Douro e do Porto estão a ser vendidos, segundo fonte da empresa, em igual proporção em Portugal e no estrangeiro, com destaque para a Bélgica, Angola.
 
 
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