Um inquérito recentemente realizado nos EUA, sobre a informação rigorosa nos rótulos de vinhos demonstra que a maioria dos consumidores americanos é da opinião que a designação da região de origem de um vinho conste no rótulo apenas se o produto em causa for originário de facto da zona geográfica referida.
Assim dos inquiridos 79% concordam que o consumidor deve estar protegido contra falsas indicações nos rótulos dos vinhos ou outros produtos alimentares. 63% concordam que a legislação americana proíba a rotulagem enganadora pois crêem que seria a melhor forma de proteger, a nível mundial, as verdadeiras Indicações Geográficas (IG) ou Denominações de Origem (DO),
Shanon Hunt, directora do Center for Wine Origins, organização americana de que O IVDP faz parte, considera que estes resultados não estão de acordo com as leis actualmente em vigor nos EUA.
Após a assinatura, em 2006 do Wine Accord entre a União Europeia e os Estados Unidos passou a ser proibido o uso de novos rótulos que utilizassem 17 DO – incluindo o Port, Champagne e Sherry – para produtos não originários destas regiões. Porém, na prática, mantêm-se generalizada a utilização abusiva daquelas Denominações de Origem nos rótulos de vinhos à venda nas lojas dos EUA.
O inquérito – designado “Truth-in-labelling” – faz parte de um estudo a 3 anos que visa sensibilizar os consumidores americanos para a importância da região de origem dum vinho. |