Adega de Redondo com resultados positivos em 2007
Agroportal | 02-04-2008

Para a Adega Cooperativa de Redondo, o balanço do ano de 2007 é francamente positivo: foram exportadas mais de um milhão e meio de garrafas, quando, em 2004, o valor foi de apenas 200 mil garrafas - ou seja, um aumento de 700%.

A marca Porta da Ravessa manteve a liderança do mercado nacional, com vendas na ordem dos nove milhões de garrafas; o Real Lavrador voltou a cotar-se entre as 10 marcas mais vendidas no país e o Anta da Serra registou uma significativa tendência de crescimento, no exigente segmento médio, médio-alto. Uma referência, ainda, para o facto de se ter registado a segunda melhor vindima de sempre, com pouco mais de 17 milhões de quilos de uva.

Apesar de uma conjuntura económica pouco favorável e de um sector marcado por uma extrema competitividade, com o desmesurado aparecimento de novas referências no mercado, para a Adega Coop de Redondo (AcR), o fecho do ano de 2007 foi bastante positivo.

Os resultados no domínio da exportação têm particular significado, pela importância crescente que os mercados internacionais têm no desenvolvimento económico das empresas e do próprio país, sendo de realçar que, nos últimos quatro anos, o volume de exportações da AcR aumentou em cerca de 700%, com 219.000 garrafas exportadas em 2004 e 1.560.000 em 2007. Com este resultado, a adega passou a ser o segundo maior exportador de vinhos de qualidade da região do Alentejo, com a Suíça, Brasil, França, Angola, Luxemburgo, Estados Unidos da América, China, Bélgica, África do Sul, Moçambique, Alemanha, Finlândia, Holanda e República Checa a assumirem-se como os mercados que mais acolhem os vinhos do maior produtor da sub-região de Redondo.

No que toca ao mercado nacional, o Porta da Ravessa manteve a sua liderança incontestada, com mais de nove milhões de garrafas vendidas - cerca do dobro da segunda mais vendida! - 80 e 20 por cento, respectivamente, nas versões Tinto e Branco. Em relação a 2006, destaque para o crescimento de 300% do Porta da Ravessa Rosé, tendo esgotado a produção pouco depois de ter sido introduzido no mercado. Em relação a outras referências, o Real Lavrador manteve-se entre as 10 marcas mais vendidas no país, com cerca de quatro milhões de garrafas, enquanto o Anta da Serra voltou a registar uma salutar tendência de crescimento, com cerca de meio milhão de garrafas vendidas, um número significativo, tendo em conta o facto de se tratar de uma marca do segmento médio, médio-alto.

Apesar das circunstâncias do mercado, sublinhe-se que os volumes de vendas não foram resultado de uma política de quebra de preços, sendo mesmo de assinalar uma ligeira tendência de crescimento, em relação ao período homólogo anterior, sendo que, no final de 2007, os preços dos vinhos Tinto e dos Brancos registaram uma subida de quatro e 10%, respectivamente.

Para a AcR, o balanço de 2007 não pode terminar sem duas referências: pelo facto de ter sido marcado pela segunda maior vindima de sempre, com mais de 17 milhões de quilos de uva e pelo investimento feito ao nível da embalagem, com a aquisição de uma máquina que permitiu passar de 15 para as 35 caixas embaladas por minuto. Deste modo, a AcR está em condições de potenciar a capacidade da linha de engarrafamento, em cerca de 12.000 garrafas/hora.

Para 2008, os objectivos da AcR passam por chegar aos dois milhões de garrafas exportadas e pela manutenção das vendas no mercado nacional. O Porta da Ravessa tem todas as condições para continuar a ser o vinho de eleição dos portugueses, mas também nos vinhos de menor rotação, como o Anta da Serra, existe a determinação em manter a tendência de crescimento, com especial incidência no mercado da restauração".
 
 
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