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		 A Dão Sul pretende que as exportações representem metade da sua facturação no final de 2007 e que atinjam 70 por cento em 2010, afirmou hoje o seu presidente. 
Em declarações à agência Lusa, Casimiro Gomes referiu que, actualmente, as vendas de vinho a países terceiros superam 40 por cento do total do volume de negócios. 
  
A meta final é chegar aos 70 por cento da facturação, por volta de 2010, mas sem esquecer ou perder peso no mercado nacional, faz questão de frisar o responsável. 
  
A Dão Sul passou a ser accionista maioritária da Casa de Santar, uma forma de crescer "para ganhar dimensão", criando condições para aumentar as exportações. 
  
Sem avançar o valor da operação, Casimiro Gomes referiu que se tratou de "um investimento para ter outras perspectivas de crescimento, criando economias de escala". 
  
É que "o mercado não suporta aumentos de preço [dos vinhos], logo, é preciso racionalizar custos e criar economias de escala", reforçou o presidente da Dão Sul. 
  
A empresa, que pretende passar a liderar a região do Dão a partir de 2007, com a parceria com a Casa de Santar, exporta para 37 países. 
  
O primeiro mercado externo são os EUA, com 16 a 17 por cento do total das exportações, seguido do Brasil (cerca de 10 por cento), a que se juntam Noruega, Estados membros da União Europeia, e alguns países do Oriente. 
  
Actualmente, os crescimentos mais acentuados nas exportações registam-se na América, refere Casimiro Gomes. 
  
Aliás, a aposta naquela região do mundo é forte e a Dão Sul já produz cerca de dois milhões de garrafas de vinho no Brasil, onde está em parceria com um distribuidor local. 
  
Casimiro Gomes não avança o valor da facturação obtida em 2005, mas refere que cresceu 25 por cento face a 2004. 
  
No ano passado, foram apresentados os vinhos de 2003, quando a Dão Sul "seguiu uma lógica de vinhos de topo de gama", disse. 	 |