A Casa do Douro, instituição que abrange cerca de quarenta mil viticultores na região duriense, ficou à margem do encontro mantido ontem, em Murça, entre o ministro da Agricultura, Jaime Silva, e as 23 adegas cooperativas vinícolas.
A instituição duriense manifestou a sua revolta ao enviar uma carta ao director regional da Agricultura de Trás--os-Montes e governador civil de Vila Real, onde manifestava o seu descontentamento. Documento este que foi depois entregue a Jaime Silva.
O ministro desvalorizou o ‘caso’, salientando que os convites não partiram do seu Ministério. “Queria encontrar-me com as adegas, que representam milhares de pequenos agricultores, porque do ponto de vista social nos preocupam, dado representarem os pequenos viticultores”, salientou.
Jaime Silva enviou ainda uma indirecta ao presidente do organismo, Manuel António dos Santos: “A Casa do Douro tem o seu papel e este é o que o seu presidente quiser ter.”
Na reunião mantida com os dirigentes durienses foi abordado o impacto da OCM – Vinhos sobre o sector cooperativo, bem como a empresarialização das adegas. |