Portugal foi um dos três países da União Europeia onde a produção de vinho aumentou em 2006, em 124 mil hectolitros, para 7,4 milhões, quando no conjunto dos 25 Estados membros o acréscimo foi de 5,344 milhões.
Segundo os dados divulgados na segunda-feira pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), além de Portugal também Espanha e Itália cresceram as quantidades produzidas, para 39,301 milhões de hectolitros (mais 4,512 milhões) e 52 milhões hectolitros (1,474 milhões), respectivamente.
Os 25 países da União Europeia (UE) atingiram uma produção de vinho de 165,732 milhões de hectolitros, mais 5,344 milhões que em 2005, apesar das quebras registadas na Alemanha, França ou Grécia, explicou o director-geral da OIV, Federico Castellucci.
No ano passado, a produção mundial de vinho aumentou 1,8 por cento, principalmente devido à recuperação naqueles países da UE, enquanto o consumo subiu 1,4 por cento, com a quebra registada na Europa compensada pelo comportamento dos EUA.
A produção mundial situou-se entre 279,9 e 287,3 milhões de hectolitros.
Fora da União Europeia, as evoluções são muito díspares, com uma forte recuperação na Roménia e uma quebra nos EUA.
No Chile, a produção subiu para 8,4 milhões de hectolitros, na Argentina registou-se uma ligeira subida, para 15,4 milhões, e o Brasil apresentou uma forte quebra, de três milhões para 2,4 milhões de hectolitros.
A produção de vinho na Austrália manteve-se relativamente estável (nos cerca de 14 milhões de hectolitros) e a África de Sul recuperou os seus níveis de 2004 (9,2 milhões de hectolitros).
Segundo os dados da OIV, a diferença entre a produção e o consumo, a nível mundial, uma situação que a organização prefere não chamar de excedente, situou-se nos 42,8 milhões de hectolitros, um nível similar àquele registado em 2005, mas inferior a 2004, quando atingiu 61,2 milhões. |