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Um milhão de euros é o montante previsto pela comissão organizadora das comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro para a realização de um conjunto de iniciativas para assinalar a efeméride.
Ontem, no Teatro de Vila Real, numa sessão presidida pelo antigo presidente da Assembleia da República, Fernando Amaral, foram dadas a conhecer a síntese das propostas de acção (aprovada por unanimidade) e outras sugeridas pelos participantes destinadas a assinalar a criação e regulamentação da primeira Região Demarcada do Mundo e eleita a comissão organizadora do acontecimento. Precisamente, por esta importância e particularidade única, alguns dos presentes defenderam a necessidade do governo colaborar directamente no acontecimento.
Na reunião, Mesquita Montes, da Confraria dos Enófilos da Região da Demarcada do Douro, defendeu o apoio governamental, mas o governador civil de Vila Real, António Martinho, contrariou esta tese, afirmando que o governo, através do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes, Comissão de Desenvolvimento Regional do Norte e governo civil, com assento na comissão já são representantes do poder central.
O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, deixou também aos participantes a necessidade da criação de um estrutura jurídica para a necessária operacionalidade da própria comissão.
A criação de réplicas de todos os marcos pombalinos, a realização de uma missa de acção de graças em todas as paróquias da Região Demarcada do Douro, uma homilia pelos quatros bispos (Guarda, Bragança, Viseu e Vila Real) na Sé de Lamego, bem como a construção de um socalco gigante evocativo dos trabalhadores do Douro, foram algumas das propostas avançadas pelos presentes.
Quanto ao documento aprovado, onde consta uma vasta panóplia de actividades literárias, audiovisuais e cinematográficas, congressos e conferências, exposições, música, desporto ambiental, gastronomia tradicional, um leilão de vinhos e espectáculos de teatro.
Gaspar Martins Pereira, anunciou, entretanto, as prioridades do programa final a elaborar e salientou os "momentos altos" do projecto. Assim até finais de Março e Abril, procede-se à inauguração das comemorações. Depois, na segunda quinzena de Junho, acções em torno do Festival "Vinus Durii" e nos meses de Agosto e Setembro, associada à festa das vindimas, no dia 10 de Setembro, serão feitas diversas iniciativas ligadas à festa do vinho.
Por fim, em Dezembro, procede-se ao fecho das comemorações, já que, foi neste mês (dia 14) que a região obteve o galardão de Património Mundial. |
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