A Revista Wine Spectator considerou o Vintage da Dow's da colheita de 2011, o melhor vinho do ano 2014. A quarta e a terceira posição foram conquistadas por outros dois durienses, o Chryseia (2011) e o Quinta do Vale Meão (2011), respetivamente.
O vale do rio do Douro é um cenário deslumbrante, onde se dispõem as vinhas em cascata, numa série de terraços rochosos, preenchidos com uma grande variedade de uvas portuguesas autóctones. É na sossegada vila do Pinhão, terra natal do vinho do Porto, que os viticultores produzem o Vintage da Dow's. A colheita de 2011, classificada com 99 pontos pela revista Wine Spectator, foi considerada a melhor do ano 2014. Em 2011, o vinho do Porto surgiu com uma qualidade extraordinária, tendo mesmo sido considerado por alguns viticultores como melhor Vintage em 50 anos. O Porto Vintage com maior pontuação de sempre é o Dow's. De acordo com a Revista Wine Spectator “ergue-se como um monumento à qualidade e modernização do Douro. Não excessivamente doce, o 2011 da Dow's oferece uma garra e uma interação entre álcool e taninos que lhe prometem uma longa vida ”.
A família Symington é a maior proprietária das terras do Douro e uma referência para a região, com cerca de 2.400 hectares, distribuídos por 26 quintas. A fermentação do Dow's confere-lhe um toque mais seco do que outros portos Symington, com menos açúcar residual e com taninos compactos que apoiam fruta preta, chocolate e especiarias, concentrados num acabamento quase infinito.
A ocupar a terceira posição, de uma das listas de vinhos mais conceituadas do mundo, está o vinho tinto Chryseia, da colheita de 2011, com 97 pontos, a maior pontuação conseguida até então. O vinho é uma combinação de duas castas autóctones, Touriga Nacional e Touriga Franca, provenientes das vinhas Quinta de Roriz e Quinta da Perdiz. O Chryseia foi considerado “um tinto elegante e monolítico, puro e poderoso, com notas de exuberância da ameixa vermelha, framboesa e groselha escura. Este é preenchido com o sabor da azeitona preta e cozinha notas de chocolate, apoiadas por taninos fortes.”
O vinho Quinta do Vale do Meão, da mesma colheita, conquistou o quarto lugar da tabela, com 97 pontos. A mistura das uvas portuguesas autóctones Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinta Roriz resultou num vinho verdadeiramente marcante. O enólogo Francisco Olazabal aplicou técnicas de vinificação tradicionais e modernas para a sua produção. A revista Wine Spectator considerou-o “exuberante, com um vermelho sedutor, cheio até a borda com uma variedade de sabores de frutas e kirsch escuro”.
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