Valor das vendas para o estrangeiro superam, em 610 milhões de euros, as importações.
As vendas de vinhos portugueses para o estrangeiro aumentaram 4% no ano passado face a 2012, para um valor total de 732 milhões de euros, revelam os números da Informa D&B divulgados esta terça-feira.
Apesar de um forte crescimento nas importações de vinhos, o saldo comercial com o estrangeiro foi de 610 milhões de euros, um aumento de cerca de 30% face a 2009, revela o estudo da empresa que acompanha a actividade das empresas em Portugal, sector a sector.
Os vinhos com denominação de origem protegida, conhecidos como DOP e que englobam a produção de maior qualidade, representam cerca de 60% do total das exportações. Incluem-se, nesta categoria, os vinhos do Porto, que assumem 45% do total de vendas para o estrangeiro. Por destino, a União Europeia continua a ser o maior comprador, destacando-se na lista de países as encomendas do Reino Unido e de França.
A empresa assinala que a última campanha vinícola representou uma produção de 6,3 milhões de hectolitros, 12,2% acima do apurado para a campanha precedente e a expectativa é que, este ano, saiam das adegas portuguesas 6,7 milhões de hectolitros de vinho.
Num sector muito pulverizado, a consultora avança que o número de empresas em operação caiu ligeiramente (de 799 em 2012 para 746 no ano passado) e acrescenta que o número médio de trabalhadores por unidade é de cerca de 10. O número de funcionários no sector recuou em 2013 para 7756.
É no Norte que se situa o maior número de empresas (quase metade do total), seguindo-se o Centro, com 25%, e o Alentejo, com cerca de 15% do total. O tecido empresarial varia de região para região, não correspondendo a produção, em percentagem, ao peso das empresas existentes. |