Mais de 30 produtores de vinhos de Denominação de Origem Controlada (DOC) Douro e Porto vão estar reunidos, a partir de sexta-feira, em S. João da Pesqueira, na festa pombalina Vindouro.
Durante três dias, os visitantes da 11.ª edição da Vindouro vão poder "conhecer os mais recentes lançamentos, devidamente comentados por quem os conhece como ninguém", nomeadamente produtores, enólogos e representantes de cada vinho, refere uma nota de imprensa da organização.
Para tal, apenas têm de adquirir o copo de provas, sendo a entrada no evento gratuita, acrescenta.
A organização da Vindouro promete “um programa diversificado e com vários pontos altos”, como a ação de formação “A copo!”, promovida em parceria com a ViniPortugal.
Esta ação, que decorre na sexta-feira, é dirigida a profissionais da hotelaria e de restauração da região do Douro e tem o objetivo de “demonstrar como poderá ser implementado um programa e um serviço adequado de vinho a copo em restaurantes, bares e ‘wine bars’”.
Conversas sobre vinho entre os visitantes e os produtores e uma sessão de esclarecimento sobre mercados de exportação de vinhos destinada a profissionais do setor fazem também parte do programa.
Na sexta-feira à noite, o Cineteatro João Costa recebe a estreia de uma curta-metragem filmada em São João da Pesqueira, intitulada “O Tesouro” e que resulta de uma adaptação de Tito Olias ao conto de Eça de Queiroz.
“Trata-se da segunda curta-metragem realizada pelo conhecido ator Marcantonio del Carlo, aqui em parceria com Gonçalo Silva, num projeto onde também participam os atores Nuno Melo, Nuno Pardal, Diogo Lopes, Joaquim Nicolau, José Martins e Sara Barros Leitão”, refere a organização.
A música será uma componente transversal na programação da Vindouro, onde não faltará também a gastronomia.
No sábado à noite realiza-se um jantar pombalino, na adega da Quinta de Quevedo, que tem capacidade para 120 pessoas. Além do menu, o jantar integra animação com recriações históricas e música ao vivo.
Também o centro histórico de São João da Pesqueira recuará até ao século XVIII, com um desfile pombalino, que “permitirá respirar novamente a atmosfera da época do Marquês de Pombal, figura tutelar da Região Demarcada do Douro”. |