O jovem faraó egípcio Tutankamon era um grande aficionado por vinho branco, segundo um estudo de arqueólogos internacionais publicado hoje na Inglaterra.
De acordo com os cientistas, que explicaram sua descoberta na revista britânica New Scientist, uma análise química nos resíduos de algumas jarras enterradas na tumba de Tutankamon revelaram que em seis delas havia ácido tartárico, composto químico característico das uvas com que se produz o vinho branco.
No entanto, uma das jarras achadas continha ácido siríngico, encontrado principalmente na casca de uvas vermelha, matéria prima do vinho tinto.
A descoberta surpreendeu os arqueólogos, já que a primeira evidência achada da existência de vinho branco no Egito era do século três antes de Cristo. Mas as novas descobertas sustentam agora que os egípcios desfrutavam do vinho branco 2 mil anos antes.
Tutankamon foi faraó da XVIII e subiu ao trono aos 12 anos. Morreu misteriosamente aos 18, e sua tumba foi achada nos anos 20 pelo arqueólogo inglês Howard Carter. |