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As principais marcas portuguesas da área alimentar vão estar expostas no XI Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar, a partir de segunda-feira, para os mais de 500 compradores, de 65 países, esperados pela organização.
O responsável pela organização do evento, Carlos Morais, explicou hoje à agência Lusa que a aposta da edição deste ano foi trazer importadores dos mercados dos PALOP (países africanos de língua oficial portuguesa) e dos países do leste europeu.
Aliás, "mais de 200 compradores do total vêm dos PALOP", de Angola, Cabo Verde, S. Tomé e Guiné a que se juntam representantes de empresas de países como o Brasil, França, Suíça, Alemanha, Bélgica, Polónia, Hungria, República Checa, EUA ou Venezuela.
Os visitantes potenciais compradores foram seleccionados e convidados a fazer a pré-inscrição para apreciar os produtos das mais de 250 empresas portuguesas presentes, referiu Carlos Matos.
O Salão, conhecido por SISAB, "é desde há 11 anos o ponto de encontro anual dos produtores e dos importadores de produtos portugueses" e aqui "se consolidam e realizam a maior parte dos negócios" do sector, defende o responsável da organização.
Aliás, "pode dizer-se que 85 por cento das exportações portuguesas do sector se consolidam" no SISAB, acrescenta. Os produtos presentes, do sector alimentar e bebidas, vão do vinho, cerveja, águas, azeite, produtos congelados, doçaria, ao sal ou aos queijos.
"São produtos com qualidade e diversidade" para responder às exigências e expectativas dos compradores internacionais, faz questão de salientar Carlos Morais.
Segundo a organização, as empresas portuguesas aproveitam o SISAB para lançar marcas e apresentar novos produtos ou embalagens, a nível internacional.
Numa informação divulgada, a organização do SISAB, refere que actualmente, as trocas portuguesas com o estrangeiro estão concentradas nos países da União Europeia, mas já começam a estar direccionadas para novos mercados, como os PALOP.
"A África lusófona constitui um importante parceiro para Portugal" e o interesse das empresas portuguesas por estes mercados tem aumentado, destacando-se Angola como o maior destino das exportações nacionais.
Entre as empresas presentes estão a Ferbar, Milaneza, Salgadus (agro-alimentar), Fima ou Sovena (azeite), várias adegas cooperativas e caves na área dos vinhos, a mais representativa em termos de número de empresas, água de Carvalhelhos ou do Luso, Compal, Drink-In, NOvaDelta, SCCB, Unicer, Sumol (bebidas), Carnes Primor, Carnes Nobre (pecuária), Triunfo, Vieira de Castro, Euromel (doçaria), Lactogal, Queijo Saloio (lacticínios), Fábrica de Conservas da Murtosa, Gelpeixe, Ramirez (pescado).
O SISAB decorre de segunda a quarta-feira e integra, além da exposição de produtos, demonstrações, provas e degustações.
Na sessão de abertura está prevista a presença do secretário de Estado do Comércio e Serviços, Fernando Serrasqueiro, presidente do ICEP, Marques da Cruz, e os secretários regionais dos Açores da Economia e da Agricultura, respectivamente, Duarte Ponte e Noé Rodrigues. |
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