A Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão realizou ontem à noite, no Casino Figueira, a ?Gala dos Vinhos do Dão?, evento no qual foram distinguidos os vencedores da 49ª edição do concurso ?Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor?, relacionados com a colheita 2010, bem como os premiados na eleição ?A Melhor Vinha do Dão?, realizado pela primeira vez este ano.
Segundo disse Arlindo Cunha, presidente da CVR Dão, o “período de penumbra” por que passaram os produtos desta região já terminou. A resposta surgiu através de “vinhos de carácter e elegância, renascidos pela crítica positiva nacional e internacional”.
Garantiu o responsável que “conseguimos preservar e passar uma boa imagem. O passo mais difícil está dado: os produtores apresentam um produtor de excelência”.
Recorde-se que o Dão o Dão tornou-se a primeira região de vinhos não licorosos a ser demarcada e regulamentada em Portugal.
Presente nesta Gala, o secretário de Estado da Agricultura recordou que a fileira do vinho representa um activo na economia nacional a rondar mil milhões de euros e que cerca de 30% da produção nacional destina-se à exportação.
Segundo explicou ao nosso Jornal José Diogo Albuquerque, o futuro assenta em três grandes vectores estratégicos: a produção, a concentração de oferta e o bom funcionamento da cadeia alimentar.
“Portugal vai ter de continuar a conquistar uma imagem, sendo necessária a coordenação entre os vários agentes”, disse o governante dando como “bom exemplo” a gestão dos recursos financeiros comunitários, pela fileira dos produtos vitivinícolas, emergentes da Política Agrícola Comum.
“O Dão é um bom exemplo de uma região que se tem reconvertido”, considerou José Diogo Albuquerque. |