Os produtores da região vitivinícola do Tejo querem aumentar em 50% as exportações de vinho para a China nos próximos três anos até aos 600 mil litros, disse à agência Lusa Teresa Batista, responsável pelo marketing da região.
Com oito produtores em Cantão, cidade chinesa capital da província de Guangdong, adjacente a Macau e Hong Kong, Teresa Batista salienta a importância do mercado chinês nas exportações da região que correspondem ao segundo mercado mais importante a seguir a Angola.
"Para Angola exportámos em 2010 cerca de 600.000 litros e para a China, o nosso segundo maior mercado 335.000 litros, mas queremos aumentar cerca de 50% nos próximos três anos e ter no mercado chinês o mesmo volume que tivemos em Angola no ano passado", disse.
A mesma responsável salientou que no primeiro semestre de 2011, e comparativamente ao mesmo período de 2010, as exportações de vinho do Tejo para a China aumentaram 28%.
Além do aumento das exportações, a região do Tejo quer ter ainda mais produtores a exportar para a China, um mercado onde incluem as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau.
"No início deste ano eram 13 os produtores a exportar, agora já são 17 e queremos aproveitar estar mostra em Cantão para subir para 20", disse.
Depois de Cantão, os produtores do Tejo seguem para Macau onde fazem duas mostras, uma destinada a profissionais e outra ao público em geral e, depois, para Hong Kong, onde vão participar, com um stand próprio, numa feira de vinhos entre 3 e 5 de Novembro, "o que acontece pela primeira vez".
"São mercados a consolidar, a continuar a trabalhar para reforçar a nossa posição e para ter mais um canal de entrada na China, também para a província de Guangdong que oferece um grande potencial de desenvolvimento", considerou.
Teresa Batista disse ainda que o mercado chinês é "para continuar a trabalhar no futuro" e defendeu Macau também como uma base para os produtores da sua região. |