O Governo Regional, através do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM) vai avançar com uma campanha de promoção do vinho Madeira no Japão e nos EUA. O investimento ronda os 763 mil euros e decorre do aumento da procura pelo produto madeirense, naqueles pontos do globo.
No próximo mês de Setembro, arranca uma campanha de promoção do vinho Madeira, no Japão e EUA. A iniciativa irá decorrer durante três anos, com diversas acções.
Esta campanha resulta do Projecto de Promoção do Vinho Madeira em Países Terceiros, um investimento do Governo Regional, através do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM), que ascende aos 763 mil euros.
A promoção vai decorrer nas cidades japonesas de Tóquio e Osaka. Nos EUA, o enfoque será em Nova Iorque, São Francisco e Washington.
Os contornos do projecto foram apresentados, ontem, na Adega do IVBAM pelo secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, que se fez acompanhar pela presidente daquele instituto, Paula Cabaça.
De acordo com Manuel António Correia, a campanha deve-se ao aumento da procura do vinho Madeira naqueles mercados, de 37% no Japão e de 36% nos EUA, no primeiro semestre deste ano, em comparação a igual período de 2010.
No primeiro semestre deste ano, a exportação de vinho Madeira teve um aumento de 1% em termos de quantidade e de 9% em termos de valor, o que corresponde a 6.961 milhões de euros, um valor superior ao registado em 2010, que foi de 6.364 milhões de euros.
O escoamento no mercado regional também registou, em igual período, uma subida em relação ao primeiro semestre de 2010, de 19% em termos de quantidade e de 22% em termos de valor.
Na oportunidade, o secretário dos Recursos Naturais explicou que o IVBAM e a Direcção Regional de Agricultura têm equipas no terreno que estão a apurar o efeito das doenças nas produções, para evitar que se alastrem e sejam erradicadas.
“Genericamente (as doenças), estão a fazer com que a produção em 2011 seja menor do que o esperado”, apontou, tendo reiterado que “não é possível dizer que a produção esteja abaixo de 2010”.
De acordo com Manuel António Correia “trata-se de uma situação normal atendendo às condições meteorológicas” tendo admitido que “se houver perdas excepcionais”, o Governo vai compensar financeiramente os produtores”. |