Três perguntas a Rui Marques, delegado do ICEP em Berlim
Em números, qual a dimensão desta campanha de promoção? As entidades públicas vão investir 1,2 milhões de euros numa campanha de mais de 50 eventos. A promoção é apoiada por vários parceiros no sector privado, que participam com a distribuição de produtos. Por exemplo, conseguimos que sejam servidos vinhos portugueses nos sectores VIP dos estádios onde jogar a selecção portuguesa.
Como compara o programa “Força Portugal” com a promoção que outros países vão fazer, o Brasil por exemplo?
Não me parece que outros países tenham um programa tão integrado, uma vez que abrange simultaneamente várias áreas, como a cultura, o empreendorismo, o turismo, a juventude e o desporto. Não nos devemos comparar ao leque de acções desenvolvido pelo Brasil, que fez coincidir o Ano do Brasil na Alemanha com o Mundial, tendo a sua campanha, por isso, outras dimensões.
A que critérios obedeceu a escolha dos locais onde se realizam os vários eventos?
Seguimos o itinerário da selecção nacional pelas várias cidades onde se disputa o Mundial para potenciar o interesse que Portugal aí despertará. Por exemplo, em Munique, onde se celebra a abertura do Mundial, vamos lançar uma campanha na cadeia de centros comerciais Karstadt, que nos abriu as portas para uma apresentação exclusiva de produtos portugueses. Outra acção importante é a promoção de calçado português em 20 pontos de venda da maior associação alemã de compras do sector, a ANWR. Por todo o país, vão ainda ser organizadas várias provas de vinhos portugueses durante o campeonato. |