Uma equipa de investigadores do instituto agrícola de San Michele, de Trento, em Itália, anunciou a descoberta do genoma da vinha, tendo como modelo a variedade Pinot Noir. Trata-se da segunda planta cultivada da qual se conhece o genoma completo, depois do arroz, e a primeira de tipo lenhoso, avança o Agrodigital.
O trabalho foi conduzido em parceria com a empresa de biotecnologia norte-americana Myriad Genetics Inc e a Universidade de Udine, assim como com o financiamento da região autónoma de Trento.
De acordo com os cientistas, o conhecimento do genoma da vinha permitirá obter novas variedades com melhores características de produtividade, qualidade da uva, adaptação a médio prazo e a resistência a pragas e enfermidades. Por outro lado, a competitividade da viticultura no futuro dependerá, em grande medida, da capacidade de capitalizar esta descoberta, salientam os investigadores. |