Cinco vinhos do Douro da Poças foram avaliados por Mark Squires, colaborador do conceituado crítico Robert Parker e que tem a seu cargo a análise de vinhos tranquilos portugueses.
Com classificações entre 86 e 90 pontos, os vinhos foram avaliados numa escala entre os 50 e os 100 pontos.
Dos vinhos avaliados, o maior destaque vai para o Símbolo Tinto 2007 que, segundo a crítica, dos apresentados por este produtor ‘é possivelmente o melhor vinho’. Com a classificação de 90 pontos, é ‘o que apresenta a melhor integração entre a fruta e a madeira’ e é ‘o mais indicado para reservar por uns anos’.
Ao Poças Reserva Tinto 2007, provado pela primeira vez nos Estados Unidos, foram atribuídos 89 pontos, tendo sido considerado um ‘vinho encantador, com paladar elegante’.
Ainda segundo esta avaliação, o Vale de Cavalos 2007, com 89 pontos, resulta ‘num vinho sexy e exuberante, com uma textura envolvente', que agradará à maioria dos consumidores. A crítica considera ainda que ‘com o seu sex appeal, permanece um vinho elegante no paladar, virtuoso e com charme’.
Analisados foram também o Coroa d’Ouro Branco 2009 e o Coroa d‘Ouro Tinto 2007, com 88 e 86 pontos, respectivamente. Relativamente ao primeiro, foi considerado que a Poças tem vindo a produzir vinhos a bons preços e que este é um desses casos: ‘evolui bem no copo e poderá ser um revigorante vinho para este Verão’. O Coroa d’Ouro Tinto 2007 foi descrito como um vinho ‘bastante atractivo, macio e elegante, firme e intenso no final’, que é ‘mais um valor seguro deste produtor’ e que ‘vale consideravelmente mais do aquilo que custa’.
Os resultados e notas de prova de análise dos vinhos são geralmente publicados no site de Robert Parker e na sua prestigiada publicação bimestral The Wine Advocate. Seguindo um sistema de avaliação numa escala de 50 a 100 pontos, estas pontuações produzem efeitos significativos na performance económica dos vinhos, uma vez que é comum os distribuidores e retalhistas só encomendarem vinhos com pontuações acima dos 85. |